Menina pede guaraná e chinelo em carta de Natal e é surpreendida por policiais

Segundo ele, ao chegarem de surpresa na casa, a menina, que estava no portão com seu irmão mais novo, não soube como reagir

Folhapress Folhapress -
Menina pede guaraná e chinelo em carta de Natal e é surpreendida por policiais
Policiais militares posam com a família da menina de 13 anos que escreveu a carta de Natal pedindo um chinelo e um guaraná (Foto: Divulgação/ Polícia Militar de Minas Gerais)

Isac Godinho, de MG – Uma menina de 13 anos, moradora da cidade de Pouso Alegre (MG), a cerca de 400 km de Belo Horizonte, escreveu uma cartinha de Natal e a deixou em uma casa aleatória, no dia 8 de novembro. O seu pedido era simples, um guaraná e um chinelo.

A casa em questão pertence ao coronel da Polícia Militar Lucas Pinheiro. O que a jovem não esperava é que seu pedido emocionaria o policial e ele mobilizaria uma ajuda muito maior do que ela havia solicitado.

Lucas Pinheiro conta que a carta foi escrita à mão pela adolescente e estava dobrada no formato de um envelope no meio de suas correspondências. Na mensagem, a jovem dizia que sua mãe estava desempregada e, por isso, estava pedindo ajuda para o Natal.

O coronel Pinheiro, que é comandante da 17ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais, sediada em Pouso Alegre, mostrou a carta para a sua equipe e, juntos, resolveram ajudar a jovem e sua família.

“Vimos que era uma família humilde e que a mãe realmente está desempregada. Então, além do chinelo e do guaraná, nós ajudamos com algumas cestas básicas e materiais escolares, para que ela possa voltar às aulas em 2022 e ter um incentivo para os estudos.”

Segundo ele, ao chegarem de surpresa na casa, a menina, que estava no portão com seu irmão mais novo, não soube como reagir. “Ela não sabia que a casa que tinha deixado a carta era de um policial e não sabia se seu pedido seria atendido.”

De acordo com o policial, após a surpresa inicial, a jovem ficou muito feliz ao ver que havia recebido muitas coisas além do que solicitou na carta. Ele conta que a mãe das crianças também se emocionou com as doações.

“Quem é pai sabe como é quando um filho precisa de alguma coisa e você não tem condições naquele momento. Eu tive que ajudar, porque a gente não pode deixar que as crianças parem de sonhar e de acreditar que podem realizar seus sonhos”, afirma o coronel.

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