Réveillon na Times Square, em Nova York, terá público reduzido e vacinado

Além disso, todos os visitantes com mais de cinco anos deverão usar a máscara de proteção facial e não poderão entrar na área antes das 15 h

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(Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)
(Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)

SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – Em meio ao receio do número crescente de novos casos da Covid-19, devido à variante da ômicron, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou nesta quinta-feira (23) que o tradicional Réveillon realizado na Times Square não será cancelado, mas terá um público reduzido e vacinado.

A comemoração no local, que normalmente acomoda cerca de 58 mil pessoas nas áreas de exibição, este ano será limitada a 15 mil. Todos os visitantes com mais de cinco anos deverão apresentar comprovante de vacinação, usar a máscara de proteção facial e não poderão entrar na área antes das 15 h (horário local). Além disso, todos serão obrigados a mostrar identificação com foto no evento totalmente ao ar livre.

No início da semana, de Blasio já havia revelado que autoridades municipais estavam revisando os planos para o evento devido ao aumento de casos da Covid-19 e da disseminação da variante ômicron, considerada altamente transmissível.

Apenas três semanas depois de ter sido descoberta nos Estados Unidos, a cepa já é responsável por 73% dos novos casos de Covid-19 no país. A estimativa, dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, levou em conta o período de uma semana encerrado em 18 de dezembro.

O aumento é 70% maior do que uma semana atrás, e mais de 72% maior do que há duas semanas, quando a ômicron, também conhecida como B.1.1.529, foi estimada como responsável por 0,4% de todos os novos casos da doença.

A variante foi detectada em todos os Estados norte-americanos, exceto Oklahoma e Dakota do Norte. Em algumas partes do país -incluindo as áreas de Nova York, Nova Jersey, grande parte do Sul, e o Noroeste do Pacífico- a variante responde por mais de 90% dos novos casos.

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