Rogério Cruz anuncia revisão no valor do IPTU após revolta da população e pressão de vereadores

Promessa foi trazida pelo prefeito em coletiva, que alegou erro no sistema para explicar aumento explosivo do imposto

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Rogério Cruz anuncia revisão no valor do IPTU após revolta da população e pressão de vereadores
Decreto será publicado até quarta-feira (19). (Foto: Divulgação/Prefeitura de Goiânia)

“Erro não, foi um equívoco”. A justificativa do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) ao anunciar um montante de novas revisões e isenções do Imposto Predial e Urbano (IPTU) de Goiânia foi a insegurança em relação ao sistema de informática. Inclusive, um dos termos mais citados pelo chefe do executivo ao longo da entrevista coletiva ocorrida no Paço Municipal nesta sexta-feira (04).

Depois de forte pressão popular, vereadores bravejando em plenário dizendo se sentindo enganados pelo sistema de cálculo do imposto previsto no Novo Código Tributário, um novo capítulo se abre nessa história.

Segundo o prefeito Rogério Cruz, depois de revisões, conversas com a população por meio das redes sociais e com os próprios vereadores, chegou-se a conclusão que outras 4.690 inscrições de imóveis serão isentas do IPTU na capital. Nestes casos, a informação já estará expressa no momento em que o contribuinte for retirar a guia online.

Somado a isso, os imóveis de outros 35 mil contribuintes estão passando por análises para redução do valor, cujas informações precisas deverão ser atualizadas no sistema no prazo de uma semana.

“É um sistema que opera há 50 anos e quando há alterações de números, percentuais, quem é da informática sabe, pode ocorrer erros. Precisamos trabalhar num sistema mais avançado, infelizmente hoje a prefeitura não tem segurança no sistema de tecnologia”, explica.

A justificativa vai ao encontro de outra informação. O prefeito deixou claro que,  mesmo diante dessas revisões, erros podem continuar ocorrendo.

Já que, conforme ele, qualquer correção do valor acima dos 45% limitador, ou seja, acima do permitido, o contribuinte deve  recorrer a uma das cinco unidades do Atende Fácil para abrir o procedimento. A promessa é de que a devolução do dinheiro, caso já esteja pago, ou a redução do valor, ocorra num prazo máximo de 30 dias após dar entrada no documento.

 

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