A história do grupo Sambaixada, o mais requisitado e tradicional de Anápolis
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Quando a professora Elizete, mãe do Erick o presenteou com um cavaquinho não imaginava que ali surgiria o mais requisitado e tradicional grupo de samba de Anápolis. Elizete já era uma figura conhecida da música anapolina, cantando em eventos e rodas de amigos.
Erick juntou seu cavaquinho e as boas histórias de seu avô conhecido como “Bill do cavaco”, carnavalesco, musicista e sambista, criador de uma escola de samba em Anápolis na década de 70. Seu amigo Pedro trouxe o cajon (instrumento peruano) e as memórias de seu bisavô, maestro em Anápolis, trazendo influências também da Bossa Nova.
A “baixada” que nomeou o grupo faz referência à rua Amazonas onde começaram a fazer pagode passando depois a se apresentar em bares da cidade, atualmente composto por Erick, Pedro e Roberto, com participações especiais e convidados, o Sambaixada tem agenda lotada e é referência em qualidade técnica e garantia de público cativo.
Mais que entretenimento, o grupo é fruto das tradições culturais e musicais das décadas de 60 e 70 e da musicalidade da professora Elizete, se tornando um dos retratos da cidade.
Marcos Carvalho é professor, psicólogo e servidor público federal. Atualmente vereador em Anápolis pelo Partido dos Trabalhadores. Escreve todas às terças-feiras. Siga-o no Instagram.
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