Polícia cumpre mandado de busca e apreensão na casa de Tirullipa
De acordo com a nota publicada no perfil do humorista, Tirullipa fez apenas "uma ação de divulgação pontual e ética" em 2021 para a empresa em questão e "não figura como investigado no inquérito"
(UOL/FOLHAPRESS) – O humorista Tirullipa, 37, divulgou um comunicado de sua equipe jurídica por meio de suas redes sociais após a Polícia Civil de São Paulo cumprir um mandado de busca e apreensão em sua casa, no bairro Alphaville, na noite desta quinta-feira (14). A influenciadora digital Deolane Bezerra também foi alvo da mesma ação, que busca investigar influenciadores que fizeram publicidades para a empresa Betzord, que atua no segmento de jogos e apostas esportivas on-line.
De acordo com a nota publicada no perfil do humorista, Tirullipa fez apenas “uma ação de divulgação pontual e ética” em 2021 para a empresa em questão e “não figura como investigado no inquérito”.
Confira abaixo o comunicado na íntegra:
“Em atenção ao que vem sendo veiculado na mídia acerca do cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência do humorista Tirullipa, a assessoria jurídica do artista informa que o mesmo não possui qualquer envolvimento com a empresa investigada por suposto crime contra a economia popular e associação criminosa. Além disso, não figura como investigado no inquérito.
Vale destacar que o artista realizou apenas uma ação de divulgação pontual e ética, no ano de 2021, para a empresa investigada.
Ressalta-se ainda que todos os valores e itens apreendidos em sua casa são provenientes do seu trabalho, legalmente declarados e já estão sendo devolvidos ao artista, que segue contribuindo com toda a investigação e à disposição da justiça.”
O UOL tentou contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e Tirullipa. Assim que houver um retorno, a nota será atualizada.
O QUE DIZ A EMPRESA
A Betzord divulgou um comunicado nas redes sociais, indicando que “sempre atuou de forma correta e respeitando as normais legais”.
“A empresa contribui e sempre irá contribuir com as investigações e quando oportunizado demonstrará a legalidade de seus atos”, diz a publicação.