Roberto vai se reunir com Urban e diz que quer abaixar passagem em Anápolis

Prefeito, porém, não explicou como diminuir tarifa. ARM previu valor 35% mais alto e cidade não deve ter subsídio

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Roberto vai se reunir com Urban e diz que quer abaixar passagem em Anápolis
Roberto Naves é o atual prefeito de Anápolis. (Foto: Arquivo/Secom)

O prefeito Roberto Naves (PP) afirmou nesta quinta-feira (01) que irá se reunir com a Urban para tratar sobre a tarifa do transporte coletivo para o próximo ano em Anápolis.

O chefe do Executivo disse que pretende reduzir o preço da passagem, mas não explicou como fazê-lo ainda em 2023.

“Temos reunião [com a Urban] na próxima semana. A ideia é não aumentar, a ideia é baratear. Vamos ver o que que  a gente consegue, qual surpresa que nós vamos ter aí para o próximo ano”, afirmou Roberto.

Ainda nesta quinta-feira (01), o Portal 6 já havia adiantado que a Agência Reguladora Municipal (ARM) previu valor 35% mais alto em 2023, podendo chegar a R$ 6,71. 

“Depende dos subsídios ou da criação do Fundo Municipal do Transporte, caso contrário é inevitável o aumento”, apontou Robson Torres, presidente da ARM.

A hipótese de trazer tais subsídios do Estado para a cidade foi levantada por Roberto Naves ainda em 2020, quando o prefeito cogitou solicitar a isenção do ICMS que incide sobre o diesel e a borracha fornecida à Urban.

Porém, vale ressaltar que o governador Ronaldo Caiado (UB) já sinalizou que o Governo de Goiás não deve atender ao pedido de repasse para subsidiar parte do transporte coletivo do município, pois seria inviável para os cofres públicos.

“O Estado não teria como arcar com todos os municípios de Goiás que têm transporte coletivo urbano. Não se trata de uma região metropolitana, é de um município. Não é fácil absorver o transporte de todas as cidades”, pontuou.

Ao ser questionado sobre o Estado cobrir parte do valor da tarifa em Goiânia, o Governador alegou que o Governo de Goiás possui a obrigação de investir no transporte coletivo da região metropolitana da Capital por administrar uma empresa que por lá atua.

“A região metropolitana, desde o início, o estado tem participação por ter lá uma empresa, a Metrobus. Goiás entra com essa parcela”, argumentou.

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