Polícia identifica e prende 5º suspeito de participação em chacina no DF
Quatro suspeitos já estavam presos e um adolescente de 17 anos, que teria participado da ação criminosa, foi ouvido e teve a sua internação provisória solicitada à Justiça pela Delegacia da Criança e do Adolescente
Um quinto suspeito de participação na chacina que deixou dez pessoas da mesma família morta no Distrito Federal (DF) foi preso na madrugada desta quinta-feira (26), segundo a Polícia Civil.
Quatro suspeitos já estavam presos e um adolescente de 17 anos, que teria participado da ação criminosa, foi ouvido e teve a sua internação provisória solicitada à Justiça pela Delegacia da Criança e do Adolescente, que investiga o seu papel nos crimes.
Responsável pelas investigações, o 6º DP disse que o novo suspeito é conhecido como Galego, 25. Ele foi preso em Itapoã, uma região administrativa do DF.
De acordo com a investigação, o suspeito teria participado da associação criminosa que praticou os crimes de extorsão mediante sequestro (agravada pela morte), ocultação de cadáver e corrupção de menores.
O quarto suspeito, Carloman dos Santos Nogueira, 26, foi preso na quarta (25), após se entregar na delegacia de São
Sebastião, cidade a cerca de 25 km de Brasília, e foi levado para o 6º DP.
As outras três pessoas que já haviam sido presas são Horácio Carlos Ferreira Barbosa, 49, Gideon Batista de Menezes, 55, e Fabrício Silva Canhedo, 34.
O CRIME
Os corpos da cabeleireira Elizamar da Silva, 39, e dos três filhos dela, um menino de 7 anos, e um casal de gêmeos de 6, foram encontrados carbonizados no dia 13 deste mês, em Cristalina (GO), dentro do carro da família. Eles foram as primeiras vítimas a aparecer.
Até esta quarta (25), quatro pessoas foram presas: Horácio Carlos Ferreira Barbosa, 49, Gideon Batista de Menezes, 55, Fabrício Silva Canhedo, 34, e Carloman dos Santos Nogueira, 26. Segundo os investigadores, Horácio disse à polícia que a morte de Elizamar e das crianças tinha sido encomendada pelo marido, Thiago, e pelo sogro dela, Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54, para tomar o dinheiro da venda de uma casa.
Mas o delegado responsável pelo caso, Ricardo Viana, diz acreditar que a informação dada em depoimento não seja verdadeira e tenha tido apenas a intenção de tumultuar as investigações ou atenuar a pena em caso de uma eventual condenação.
Segundo o delegado, as investigações apontam que os presos se uniram para tentar tirar o dinheiro da família. Dois dos presos eram funcionários e moravam numa chácara em Planaltina com Marcos Antônio, a esposa, Renata Juliene Belchior, 52, e Gabriela Belchior, 25, filha de ambos.
Durante a investigação, todos os membros da família foram encontrados mortos -carbonizados, degolados ou enterrados.