Desembargador com história de vida em Anápolis é cotado para ministro do STJ
Delintro Belo também é diácono da Igreja Católica no município
Entre os 59 nomes indicados pelos Tribunais de Justiça Estaduais (TJs) para concorrer às duas vagas de ministro no Superior Tribunal de Justiça (STJ), um se destaca: o de Delintro Belo de Almeida Filho, o único que atua em Goiás da lista.
Foram 54 homens e 5 mulheres ao todo, sendo que a região com menos indicações foi o Centro-Oeste, com apenas 7. Com isso, o desembargador, que mora em Anápolis, conquistou a posição com a longa trajetória e ampla atuação em Goiás.
Natural de Taguatinga (TO), Delintro iniciou a carreira no judiciário ao se formar em direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG), em 1989. Além disso, ele acumula graduações em Letras, Filosofia e Teologia, assim como pós-graduação em Direito Processual Civil, MBA em Poder Judiciário, Direito Matrimonial Canônico e Ensino de Filosofia.
Com a bagagem, o desembargador ministrou aulas de graduação e pós-graduação de Direito Processual Penal na Faculdade de Direito de Rio Verde (FESURV) e Direito da Família na Faculdade Católica de Anápolis (FCA).
Tendo atuado como promotor de Justiça no Ministério Público de Goiás (MPGO), atualmente, Delintro é desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).
Apesar de ter seguido o rumo da Justiça, Delintro Belo ainda exerce o Ministério Diaconal na Diocese de Anápolis, o que fez com que ganhasse a simpatia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na disputa do STJ.
Os TJs tiveram até o dia 31 de maio para elaborar a lista de quem disputaria as vagas, que foram abertas com a aposentadoria do ministro Jorge Mussi, em 2022, e o falecimento do ministro Paulo de Tarso Sanseverino, neste ano.
O próximo passo se dará no dia 23 de agosto, quando o STJ irá realizar a sessão para escolher quatro nomes que serão encaminhados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Então, as indicações do chefe do executivo serão analisados na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) no Senado Federal. Com a aprovação da CCJ e pelo plenário, os novos ministros poderão ser empossados.