“Nota é insuficiente para passar de ano”, diz Matheus Ribeiro sobre gestão Rogério Cruz

Primeiro suplente do PSDB goiano na Câmara dos Deputados, o jornalista é o entrevistado do “6 perguntas para” deste domingo (20)

Pedro Hara Pedro Hara -
Matheus Ribeiro foi candidato a deputado federal nas eleições de 2022. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Um dos rostos mais conhecidos da mídia goiana, Matheus Ribeiro está focado em projetos profissionais na área da comunicação e demonstra pouca disposição para se enveredar em uma nova disputa eleitoral.

Ele é o primeiro suplente do PSDB de Goiás na Câmara dos Deputados e pode ser que o mandato caia no colo dele caso a titular da cadeira, Lêda Borges, concorra e ganhe a Prefeitura de Valparaíso.

No “6 perguntas para” deste domingo (20), Matheus fala sobre os rumos do partido e espeta o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz.

Para o jornalista, o chefe do Executivo da capital tem boa intenção, mas não passou no teste como gestor.

6 perguntas para Matheus Ribeiro

1 – Você é um dos rostos mais conhecidos de Goiás e isso gerou uma expectativa no PSDB e no mundo político quanto ao seu desempenho nas eleições de 2022. Que lições você aprendeu na disputa?

Matheus Ribeiro: Foi uma experiência transformadora em vários aspectos, sobretudo porque me mostrou a política real. Sonhava em ser candidato, me preparei para isso e fiz uma campanha limpa e propositiva. Fiquei triste por não ter sido eleito, evidente, mas muito grato pelos mais de 46 mil goianos confiaram o voto em mim.

2 – Marconi já reservou a pessoas próximas que gostaria que você fosse o candidato do partido à Prefeitura de Goiânia. Toparia?

MR: Fico feliz por ser lembrado e continuo disposto a participar do debate público, mas este ano estou focado em outros projetos, como o meu canal de TV online, a LigTV.

3 – O PSDB vem perdendo força e espaço, tanto regional quanto nacionalmente. Onde o partido errou?

MR: O partido se desconectou da sociedade, do diálogo com os brasileiros. É necessário um trabalho de reconstrução e aproximação com as pessoas e causas sociais.

4 – Eleição após eleição, caciques do PSDB vem perdendo espaço no eleitorado, enquanto jovens lideranças pedem passagem. Acredita que a aposta do partido deve ser lideranças jovens como você, a Aava Santiago e o Matheus Ramos, vice-prefeito de Alexânia?

MR: São bons quadros, que fazem parte da renovação que o partido precisa. Apesar de renovação não ser algo, necessariamente, atrelado a juventude ou idade. Precisamos renovar as práticas.

5 – De zero a 10, qual nota você dá para gestão Rogério Cruz e por que?

MR: Rogério é um homem com boas intenções, mas uma gestão vai muito além disso. Não quero ser indelicado, mas a nota é insuficiente para passar de ano.

6 – Embora tenha trabalhado em outras emissoras antes, foi na TV Anhanguera que sua carreira deslanchou. Voltaria para empresa caso houvesse convite?

MR: Tenho enorme gratidão pela TV Anhanguera, mas não tenho vontade, nem vejo horizonte para um retorno como esse.

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