Presença apagada de Roberto na Alego mostra que prefeito está desprestigiado

Ele compareceu com assessor e fotógrafo em protesto, mas acabou sendo preterido por outros gestores

Pedro Hara Pedro Hara -
Presença apagada de Roberto na Alego mostra que prefeito está desprestigiado
Roberto Naves não foi chamado para integrar a mesa do evento e foi embora sem nenhum destaque. (Foto: Carlos Costa/Alego)

Prefeito de Anápolis, Roberto Naves (PP) foi preterido, nesta quarta-feira (13), durante o protesto organizado pela Federação Goiana de Municípios (FGM) e a Associação Goiana de Municípios (AGM) contra a queda do valor transferido pelo Governo Federal por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Fontes ouvidas pela Rápidas disseram que Roberto chegou cheio de pompas, acompanhado de fotógrafo, assessor, mas acabou ficando apagado no auditório da Assembleia Legislativa (Alego).

“Roberto esperava protagonismo pela importância econômica de Anápolis para Goiás, mas acabou escanteado”, confidenciou à Rápidas uma pessoa presente na Alego.

A prova de que o prefeito não obteve o sucesso que gostaria são as redes sociais. Nenhum registro de Roberto foi compartilhado, mostrando a falta de prestígio do evento.

O prefeito não foi chamado para compor a mesa e muito menos para discursar durante o evento. Sem o protagonismo que desejava, Roberto deixou o evento rapidamente e tecendo críticas à organização.

“Esse isolamento do Roberto mostrado pelo evento pode indicar que ele está desprestigiado com o Governo Estadual e talvez perdendo capital político”, disse outra fonte ouvida pela Rápidas.

Ao contrário de Roberto, o grande destaque do protesto foi prefeito de cidade na Região Metropolitana

Ao contrário de Roberto, o prefeito de Hidrolândia, José Délio, foi considerado por muitos o destaque do evento.

O discurso inflamado, agitando outros prefeitos e a boa oratória foi elogiada por diversos pares.

Deputados do PT na Alego votarão contra

O Governo de Goiás mandou dois projetos à Alego para que haja o pagamento de verbas indenizatórias para integrantes do alto escalão do governo.

O deputado estadual Mauro Rubem (PT) criticou ambos. Para o parlamentar, as gratificações deveriam ser dadas a servidores que recebem baixos salários.

O petista adiantou que a bancada do PT – composta por três deputados – votará contra.

Escritórios de advocacia de Anápolis peitam decreto do prefeito 

Três escritórios de Anápolis entraram com ação conjunta popular para reverter o decreto do prefeito Roberto Naves (PP) que prevê que empresários e comerciantes terão que custear os danos provocados por enchentes.

A ação foi proposta pelos advogados Alessandro Paixão, Aline Seabra, Carlos Costa e Jorge Henrique Elias.

O objetivo é suspender os efeitos do decreto que “afronta a legalidade administrativa e a própria constituição”, disse Alessandro Paixão.

À Rápidas, Samuel Santos, presidente da OAB em Anápolis, disse que o órgão criou uma comissão especial para avaliar o caso e que também vai analisar ações que forem propostas de maneira independente.

Fraude na cota de gênero faz vereador de Trindade cair 

Vereador em Trindade, Nélio Fortunato (MDB) teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO).

Na decisão, a Justiça Eleitoral alega que o parlamentar fraudou a cota de gênero nas eleições de 2020.

Segundo o TRE, quatro candidatas “sequer pediram votos para si mesmas, sendo candidaturas fantasmas”.

Nota 10

Para o projeto de lei da vereadora Andreia Rezende (SD) que prevê a disponibilização de cardápios físicos e em braile nos estabelecimentos de Anápolis.

Por vezes pessoas sem acesso a internet são prejudicadas com a disponibilização apenas de cardápios online, prática que ganhou ainda mais adeptos durante a pandemia.

A proposta foi aprovada em segunda votação na Câmara e segue para a sanção do prefeito Roberto Naves.

Nota Zero

Para os atletas de Goiás e Atlético da categoria sub-17, que protagonizaram uma briga generalizada durante a partida entre as equipes em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.

A Polícia Militar (PM) foi acionada e utilizou gás de pimenta para dispersar os brigões. A partida foi retomada após 15 minutos de paralisação por conta das cenas lamentáveis

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