Saiba como atua “Capacete”, suspeito de realizar mais de 10 furtos no bairro Jundiaí e redondezas

Lojas, academias, garagens, escolas e até mesmo igrejas já foram vítimas da ação do jovem, que é um conhecido da polícia

Janelas de carros quebradas, lojas, academias, escolas, garagens, igrejas e panificadoras invadidas e “esvaziadas”.

É de conhecimento geral que uma onda de furtos tomou conta do bairro Jundiaí e redondezas desde o último ano. No entanto, um fato que surpreende é que apenas uma pessoa pode ter sido responsável por grande parte deles.

Conhecido pelo vulgo de “Capacete” ou “Cabeludo”, o jovem em questão, de 27 anos, foi flagrado por câmeras de segurança em diversos comércios.

A Polícia Militar (PM) suspeita que ele, que está em situação de rua, esteja envolvido em mais de 10 ocorrências e, na maior parte das vezes, manteve o mesmo modus operandi.

Ao Portal 6, o 4º Batalhão da Polícia Militar (BPM) relatou que está acompanhando o suspeito há vários meses, apontando que o mesmo seria usuário de crack e que, certo dia, teria até feito dois furtos em uma única noite.

Entretanto, como os crimes cometidos são todos furtos, a corporação enfrenta uma dificuldade, em razão da legislação, de mantê-lo preso.

Como ele geralmente age

Arrombando ou quebrando a porta, “Capacete” adentra o alvo da vez com o intuito principal de furtar computadores, celulares e dinheiro em espécie. Com cabelos longos e volumosos, muitas vezes ele usa um capuz para disfarçar a aparência marcante.

Dentre os vários furtos dos quais ele é suspeito, está o de uma loja na Avenida Belo Horizonte, no dia 1º de dezembro, e de uma igreja, situada na Praça do Trabalhador, efetuado no dia 05 de janeiro.

Na ocasião, foram levados um notebook e um violão. Pouco antes, no dia 02 do mesmo mês, também ocorreu um furto semelhante em uma escola do bairro JK Nova Capital.

Nesse caso, cerca de R$ 2.500 em espécie da mesa da diretora “desapareceram”. Posteriormente, uma panificadora, situada na Avenida Visconde de Taunay também foi um possível alvo do suspeito, que teria furtado um celular e uma pequena quantia de dinheiro.

Já no dia 24 março, foi a vez de uma garagem de carros, situada na avenida Brasil, seguida por outro estabelecimento do mesmo tipo, localizado na avenida Belo Horizonte e invadido no dia 27. Somando as duas, foram 4 notebooks levados.

Em abril a vítima foi uma academia, situada na avenida JK, na qual foram furtados dois iPhones e cerca de R$ 600 em espécie. Posteriormente, dia 24, uma conveniência na avenida Brasil também foi vítima do “serial stealer”.