“A população está decidida pelo nosso projeto”, afirma Vanderlan Cardoso sobre Prefeitura de Goiânia

Senador e pré-candidato ao Paço Municipal é o entrevistado desta semana do '6 perguntas para'

Pedro Hara Pedro Hara -
Vanderlan Cardoso durante sessão no Senado Federal. (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

Derrotado nas duas últimas eleições à Prefeitura de Goiânia, em 2016 e 2020, Vanderlan Cardoso (PSD) demonstra confiança na vitória este ano.

Ao ‘6 perguntas para‘ desta semana, o senador diz que a população goianiense se arrependeu e agora quer experimentar a administração de ‘um gestor que seja capaz de resolver os problemas da capital’.

Filiado e presidente estadual do PSD, Vanderlan não acredita que a polarização nacional entre PL e PT chegue em Goiânia e que a dicotomia entre os dois partidos ficará restrita as redes sociais.

Apesar da pré-campanha consolidada, o senador encontra dificuldade para conseguir o suporte de outras siglas no projeto eleitoral. Embora isolado politicamente, ele demonstra tranquilidade dizendo que possui o “apoio do povo”.

“Nesse momento eu percebo, tanto pelas pesquisas quanto caminhando pela cidade, que a população está decidida pelo nosso projeto”, reforçou Vanderlan.

6 perguntas para Vanderlan Cardoso

1. Pesquisas qualitativas feitas por partidos e pré-campanhas mostram que você tem o perfil desejado pelo eleitor goianiense. Agora vai?

Só depende da população, pois eu estou animado e tenho andado por Goiânia e visto o caos que está a cidade, ao mesmo tempo em que percebo a profunda decepção do goianiense em relação à eleição passada e ao abandono que ficou Goiânia desde então. As outras vezes que me candidatei em Goiânia nós preparamos um projeto com planejamento de 30 anos à frente. Faríamos uma grande transformação na cidade, com geração de emprego, aumento renda, melhorias na Saúde, na Educação, no transporte coletivo, segurança, no esporte, na cultura e tantas outras áreas. Mas a população escolheu outro projeto e vimos que a escolha foi errada. Agora, acredito que a população quer experimentar um gestor que seja capaz de resolver esses problemas de Goiânia, pois não dá mais para correr o risco de ficar mais quatro anos nessa situação.

Vamos colocar nosso nome e nossa experiência à disposição da população de Goiânia novamente. Já fui prefeito, estou há 06 anos no Senado Federal, então me sinto completo para resolver os problemas de Goiânia, e a decisão estará mais uma vez nas mãos da população.

2. Como está lidando com a tentativa de trazer a polarização para Goiânia por parte das candidaturas mais ideológicas?

Eu não acredito que o eleitor vai cair nessa armadilha de trazer para Goiânia a polarização nacional. Vejo que o goianiense está buscando um prefeito que seja gestor e que tenha sensibilidade e experiência para resolver os problemas da cidade. A polarização vai ficar nas redes sociais, mas na prefeitura o eleitor quer alguém que resolva os gargalos que Goiânia tem hoje, e que são muitos.

3. Sua esposa, Izaura Cardoso, também pode ganhar a eleição em Senador Canedo caso você se empenhe na campanha dela. Isso ocorrerá?

A Izaura Cardoso é uma força independente, e vai ganhar a eleição em Senador Canedo porque a população está entendendo que ela é a única que tem capacidade e desprendimento para continuar os projetos que fizemos para a cidade, com um planejamento de longo prazo e que foi abandonado. E ela terá, sim o meu apoio em todos os seus projetos, assim como sempre tive o apoio dela. Izaura ajudou a planejar Senador Canedo para 30 anos à frente, foi responsável por inúmeros projetos de sucesso. E, agora, como suplente de senador, ela tem conhecimento e conexões em Brasília para buscar recursos para o município.

4. Como?

Como disse, ela ajudou a administrar Senador Canedo junto comigo, então tem o conhecimento e a capacidade de atender as demandas que a população da cidade tem apresentado. E eu vou ser sempre o parceiro para o que ela precisar. É assim nossa relação na família, na empresa e na política, de compromisso e união.

5. Diferentemente das duas últimas eleições, você está com dificuldades de construir grupo e montar coligação. Isso não é um risco?

Grandes coligações não dão garantias de sucesso nas urnas. Eu sei bem disso, pois nas eleições municipais passadas eu tive apoio do Governo estadual, com muitos partidos da base, e não tivemos sucesso. Hoje tenho o apoio que pra mim sempre foi o mais importante: o apoio do povo.

Penso que o povo escolhe sabiamente aquele que ele acha que vai conseguir resolver os problemas que estão atingindo a cidade, e nesse momento eu percebo, tanto pelas pesquisas quanto caminhando pela cidade, que a população está decidida pelo nosso projeto. O que tenho ouvido é que chegou o momento de colocar minha experiência a serviço de Goiânia. Isso pra mim é o mais importante e assim vou trabalhar até o fim da campanha, mais preocupado em entender e resolver os problemas da população do que em fazer acordos partidários para ter uma grande coligação.

6. Caso seja eleito, o que faria no primeiro dia de mandato?

Goiânia está vivendo um caos e são muitas as urgências. O que Goiânia precisa, no primeiro dia de trabalho, é de um gestor que consiga olhar para todas essas áreas. Então, primeiro dia de mandato será de muito trabalho, assim como todos os outros. Goiânia está em situação complicada em todas as áreas, então não tem outra saída a não ser fazer o que mais sei fazer, que é trabalhar e resolver problemas. Fiz isso durante o período em que fui prefeito, quando realizamos cerca de 1.500 obras na cidade. Então eu posso falar com a experiência de quem já enfrentou os problemas que Goiânia está passando agora. Vamos trabalhar e dar um novo rumo para a cidade, resolvendo a questão do lixo, do trânsito, da saúde precária, e de todas as áreas, começando já no primeiro dia.

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