Nicolas Cage diz ter medo do uso de inteligência artificial para recriá-lo em filmes
"Eles me puseram num computador, verificaram se as cores dos olhos estavam corretas e aí mudaram... sei lá o quê", disse ele em entrevista, ao comentar sobre dois projetos em que precisou criar versões digitais suas, uma série do Homem-Aranha Noir e um longa-metragem

Nicolas Cage disse em entrevista à revista americana The New Yorker que tem medo do uso de inteligência artificial no cinema e na televisão e que espera que escaneamentos do seu rosto e do corpo, feitos recentemente para duas produções, não sejam usados após a sua morte.
“Eles me puseram num computador, verificaram se as cores dos olhos estavam corretas e aí mudaram… sei lá o quê”, disse ele em entrevista, ao comentar sobre dois projetos em que precisou criar versões digitais suas, uma série do Homem-Aranha Noir e um longa-metragem.
“Eles vão roubar meu corpo e fazer o que quiserem com ele a partir de inteligência artificial. Deus, eu espero que não. Eu tenho medo dessa tecnologia e tenho sido muito vocal em relação a isso. Me faz pensar onde a verdade dos artistas vai acabar”, continuou.
Leia também
- Símbolo de identidade e história, Estação Ferroviária de Anápolis chega aos 90 anos
- Igreja Católica reconhece duas curas como milagres de Carlo Acutis
- Santa Terezinha de Goiás em luto pela morte de Tânia Lopes: “pessoa bondosa e trabalhadora”
- Signos que estão com mais sorte para ganhar na Lotofácil da Independência 2025
“Será substituída? Transformada? Metamorfoseada? Qual será o coração do ofício? Quero dizer, o que vocês farão com meu rosto e meu corpo quando eu morrer? Eu não quero que algo seja feito.”
O uso de inteligência artificial para recriar a aparência e a voz de atores, vivos ou mortos, vem gerando polêmica em Hollywood e foi um dos principais pontos discutidos na greve de atores e roteiristas encampada nos Estados Unidos no ano passado.