Conheça o navio da Petrobras criado em homenagem a Anápolis

Em passagem pela cidade, um dos diretores da empresa petroleira ficou encantado com estudantes da cidade

Davi Galvão Davi Galvão -
Conheça o navio da Petrobras criado em homenagem a Anápolis
Navio petroleiro batizado como Anápolis. (Foto: Arquivo Pessoal/ @anapolisnarede)

Anápolis, com capacidade para mais de 25 toneladas, 175 metros de comprimento e atingindo uma velocidade de 16 nós náuticos. Claramente, não se trata da cidade, mas sim de um gigante navio petroleiro da Petrobrás batizado em homenagem ao município goiano.

A história, desconhecida até mesmo por diversos anapolinos, foi revelada pelo pesquisador da história do município, Claudiomir Gonçalves, administrador do perfil @anapolisnarede que, em entrevista ao Portal 6, explicou como todo esse episódio começou, na verdade, com um “simples” projeto escolar.

O início desta crônica se deu ainda na década de 1970, quando uma turma do Couto Magalhães, durante as festividades do dia 07 de setembro, que comemora a Independência do Brasil, montaram uma maquete de um navio petroleiro.

“Nisso, a diretora ligou para a sede da Petrobrás e contou sobre o projeto. Daí, um dos diretores da companhia, que estava passando por Anápolis, resolveu conferir o trabalho”, contou.

Segundo Claudiomir, o diretor teria ficado fascinado com o projeto, ao ponto de dizer que ‘nem mesmo a Petrobrás conseguiria montar uma maquete tão realista, sem ter o projeto’.

De lá, o representante apresentou fotos e registros para a mesa diretora da companhia e, como a empresa estava lançando alguns navios petroleiros, sugeriu que, em respeito e homenagem aos esforços dos estudantes, batizassem um deles como “Anápolis”.

E assim foi feito. Lançado ao mar em 1976, a enorme embarcação foi destaque em diversos jornais locais, que atestaram a importância do projeto para a cidade.

Extrato de jornal local, publicado no dia 1º de julho de 1976. (Foto: Arquivo Pessoal/ @anapolisnarede)

Embora as informações acerca de que fim levou o navio sejam escassas, Claudiomir explicou o que se sabe.

“São poucas informações, mas pelo que consegui apurar, em 2011, ele foi vendido para a Nigéria e transformado em sucata, então não está mais em atividade”, contou.

Davi Galvão

Davi Galvão

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Atua como repórter no Portal 6, com base em Anápolis, mas atento aos principais acontecimentos do cotidiano em todo o estado de Goiás. Produz reportagens que informam, orientam e traduzem os fatos que impactam diretamente a vida da população.

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