Saúde será problema em comum para Sandro Mabel, Márcio Corrêa e Leandro Vilela, que serão obrigados a encontrar a cura rapidamente
Notícias sobre problemas nas pastas se acumulam e devem concentrar esforços dos gestores a partir de 2025
As notícias sobre a Saúde não têm sido nada animadoras nos últimos dias para Sandro Mabel (UB), Márcio Corrêa (PL) e Leandro Vilela (MDB), que assumirão as prefeituras de Goiânia, Anápolis e Aparecida, respectivamente, a partir do dia 1º de janeiro.
Nas três maiores cidades do estado, informações sobre problemas se acumulam, provocando dor de cabeça e virando uma bola de neve para os futuros prefeitos.
Na capital, Rogério Cruz (SD) deixará uma herança maldita para Mabel. A situação chegou a um ponto tão crítico que o Ministério Público de Goiás (MPGO) solicitou a intervenção do Governo de Goiás para solucionar os problemas da pasta, que teve o então titular, Wilson Pollara, preso no dia 27 de novembro, juntamente com dois auxiliares.
Procurador-geral de Goiás, Cyro Terra Peres, responsável pelo pedido de intervenção, classificou a situação como “sem precedentes” e afirmou que a Saúde em Goiânia está na UTI, pois, segundo Cynara Mathias, que assumiu a pasta no lugar de Pollara e logo pediu exoneração, “não há meios de fazer o sistema de saúde municipal funcionar”.
Um degrau abaixo da capital está Anápolis, que enfrentou inúmeros problemas na Saúde, intensificados durante os anos de 2023 e 2024. No apagar das luzes, Roberto Naves (Republicanos) ainda tenta dar a volta por cima e inaugurar o Hospital Municipal Georges Hajjar, no Leblon, e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Mulher, onde funcionava o Hospital Jamel Cecílio.
As entregas estão previstas para serem realizadas até o dia 16 de dezembro, mas muitos acreditam que o prazo não será cumprido, principalmente após a Agir Saúde, Organização Social (OS) que iria administrar as unidades, não assumir os contratos emergenciais.
Por fim, Aparecida de Goiânia vive uma situação que ainda não alcançou o mesmo grau de Goiânia e Anápolis, mas que pode ser considerada igualmente grave.
A Prefeitura está devendo quase R$ 50 milhões à Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein (SBIBAE), responsável pela gestão da unidade, que ameaçou paralisar os atendimentos.
A Administração Municipal informou que os repasses estão sendo feitos para tentar sanar a questão e evitar a suspensão das atividades.