Vestido de policiais federais, grupo invade famosa fazenda de luxo em Corumbá e rende funcionários

Invasão da propriedade, conhecida por hospedagens de ponta, movimentou policiais de Pirenópolis, Corumbá de Goiás e Alexânia

Policiais da Companhia de Patrulhamento Especializado (CPE) de Pirenópolis, Corumbá de Goiás e Alexânia se juntaram em uma megaoperação, na madrugada desta terça-feira (18), após uma fazenda ser invadida por criminosos que se passavam por falsos agentes da Polícia Federal (PF).

Tudo se iniciou por volta das 22h30 de segunda-feira (17), quando uma caminhonete chegou à propriedade, conhecida por abrigar turistas em hospedagens de luxo, localizada em Corumbá de Goiás, no Leste do estado.

Na ocasião, um segurança do estabelecimento fazia rondas, quando, ao confrontar os condutores do veículo, foi informado de que “seria a Polícia Federal” e por isso estavam entrando no local.

Não bastasse isso, os suspeitos — um grupo de aproximadamente seis pessoas, devidamente uniformizadas com a logo da corporação — ainda o questionaram sobre o gerente da fazenda.

Convencido de que o conheciam, o segurança então adentrou à caminhonete, momento em que foi algemado e levado até a sede da propriedade, onde encontraram o gerente.

Já no local, ambos foram algemados e presos pelos falsos policiais federais, que, segundo as vítimas, agiam com agressividade.

Durante a ação, o grupo ainda subtraiu uma série de itens, sendo uma pulseira de ouro, dois celulares e armas de fogo da equipe da fazenda. Além disso, eles também arrombaram portas e danificaram computadores.

A Polícia Militar (PM) só foi acionada quando outro funcionário, ao checar as câmeras de segurança por volta das 00h30, percebeu que as imagens não estavam mais sendo registradas, relatando o roubo às autoridades.

Chegando ao local, as equipes policiais do CPE verificaram que os supostos criminosos já haviam evadido do local, encontrando as vítimas presas às algemas.

Quando questionados sobre o ocorrido, eles informaram que, além da caminhonete, o grupo também estava em um outro carro menor, além de usar balaclavas, distintivos da PF e armas de fogo longas.

Diante disso, o caso foi encaminhado à Polícia Civil (PC), que deve dar abertura a um inquérito para apurar o ocorrido, assim como os possíveis autores.

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