Diocese de Anápolis não quer dizer quem e por que fez harmonização em imagem santa
Provocada pela Rápidas, que solicitou a informação acerca de quem partiu a ordem e quem foi o responsável pela restauração, a cúpula responsável pela Igreja Católica de Pirenópolis foi evasiva na resposta


Com a eclosão da polêmica relacionada à restauração da imagem de Nossa Senhora das Dores, que ficava na Igreja Nossa Senhora do Rosário, a Diocese de Anápolis se esquivou de responder quem mandou a revitalização ser feita e também quem a fez.
Provocada pela Rápidas, que solicitou as informações, a cúpula responsável pela Igreja Católica de Pirenópolis foi evasiva na resposta – optando por um “silêncio protocolar”.
“A Diocese de Anápolis coloca-se à disposição para colaborar com órgãos responsáveis e reforça seu compromisso na promoção do cuidado e valorização do patrimônio histórico-religioso”, expressou.
A colaboração, que começa pela entrega da imagem à disposição do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), irá aguardar esclarecimentos do órgão, que pode apenas fazer análises do tipo de restauração empregada e solicitar informações sobre como tudo ocorreu.
Enquanto isso, a real origem da intervenção, ou seja, de onde partiu a orientação para que a revitalização fosse realizada, e também quem a executou, seguem sendo um mistério. Teria ocorrido um erro no projeto apresentado ao artista, ou seria o artista quem desvirtuou a orientação?
O presidente da Comissão Anapolina de Folclore (CAF), Maximiliano Ruste, chegou a expressar o pesar pelos prejuízos causados à tradição, lembrando que a imagem tinha cerca de 300 anos de idade e denotando também a omissão da Igreja Católica Apostólica Romana, visto que a situação só veio a público pelas denúncias dos fiéis, que perceberam a mudança estética expressiva na Santa.