Justiça da Bolívia expulsa e manda chefão do PCC para o Brasil

A decisão foi tomada após a audiência judicial

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Justiça da Bolívia expulsa e manda chefão do PCC para o Brasil
(Foto: Divulgação/PC)

 

MARIANA BRASIL, RAQUEL LOPES E RAPHAEL DI CUNTO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Justiça da Bolívia decidiu expulsar do país o traficante Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, apontado como chefe da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

A decisão foi tomada após a audiência judicial que determinou a expulsão –o que obriga a saída imediata do país.

O criminoso já está a caminho do Brasil, num avião da Polícia Federal, segundo pessoas a par do caso.
Tuta será enviado para um presídio federal, porém ainda não há definição de qual das cinco unidades em que seria alocado. Atualmente, o líder do PCC, Marcola, está no presídio federal de Brasília.

O traficante foi preso na última sexta-feira (16) por uso de documento falso, ao tentar renovar seu registro de estrangeiro na Bolívia, mas Tuta já estava foragido há cinco anos, desde que foi condenado a 12 anos de prisão no Brasil pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

Na época, o Ministério Público de São Paulo realizava uma operação conjunta com a Polícia Militar para tentar prender um grupo de criminosos ligados PCC, entre eles, Tuta.

Em entrevista coletiva concedida no sábado (17), o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que, assim que soube da prisão, informou o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que por sua vez comunicou o presidente Lula (PT) e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

“Tão logo comuniquei ao ministro, ele parabenizou a ação da Polícia Federal. Naturalmente, ficou satisfeito com o desfecho –fruto da cooperação internacional– que resultou na prisão de um integrante de uma facção criminosa brasileira”, disse o diretor-geral.
Antes, havia ainda a possibilidade da Bolívia decidir extraditar Tuta. Neste caso, o processo de transferência para o Brasil seria mais demorado, por depender dos trâmites formais necessários entre os Judiciários dois países.

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