Passeios turísticos de helicóptero já são realidade em Goiânia; saiba valores

À medida que cidade avança e atrai olhares de fora, modalidade se torna opção para quem deseja conhecer município

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Passeios turísticos de helicóptero já são realidade em Goiânia; saiba valores
Imagem mostra helicóptero durante voo (Foto: Divulgação/ Flyto)

Assim como já ocorre em cidades como Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), os passeios aéreos turísticos feitos em helicópteros são uma realidade que vem sendo implementada em Goiânia.

À medida que a cidade avança e se transforma, atraindo olhares e visitantes de fora, a modalidade se mostra como uma opção para aqueles que desejam conhecer o município das alturas.

Uma das empresas que se destaca na área é a FlyTo, que, desde abril de 2020, oferece voos panorâmicos de helicóptero em Goiânia, com diferentes modelos de aeronaves.

Em entrevista ao Portal 6, o proprietário da empresa, Pablo Regino, reforça que a prática de passeios turísticos na capital vem sendo procurada de forma tímida, mas é executada por meio de voos rápidos, com duração de 10 a 15 minutos.

Os passeios turísticos têm valor médio de R$ 1.800 para até três pessoas. A rota pode ser escolhida pelo cliente, mas, para aqueles que não sabem por onde começar, a empresa oferece algumas opções.

“A pessoa pode escolher os pontos que deseja. A gente decola ali próximo à região do Autódromo e a pessoa pode ver o Centro de Goiânia, por exemplo. Tem o entardecer, que dá para o pessoal ver, e alguns monumentos. Mas temos também rotas que oferecemos como opção, como o Centro, que é a parte mais bonita, a Avenida 85, o edifício Órion — onde há um heliporto — e a Praça Cívica”, destaca.

Apesar de já ser oferecida, Pablo ressalta que a procura por esse tipo de passeio ainda é tímida e que o forte da empresa continua sendo os serviços de táxi aéreo — transporte aéreo sob demanda, em que o cliente contrata uma aeronave com horários, rotas e modelos escolhidos.

Questionado sobre as perspectivas para o mercado de passeios turísticos na capital, Pablo afirma que o cenário depende da economia, já que voos desse tipo demandam um alto consumo de combustível.

“Vai depender muito do momento político e financeiro. O voo custa muito caro e, se o combustível aumentar demais, esse tipo de serviço, em cidades como Goiânia, não se torna muito viável. Aqui em Goiânia, o turismo é mais empresarial. Já em outros lugares, como Natal, há mais facilidade. Por enquanto, o que a gente mais aproveita são os passeios esporádicos, de pessoas que nunca andaram de helicóptero e querem ter essa primeira experiência”, justifica.

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