Sem conseguir cumprir papel de fiscalizar e melhorar Urban e Saneago, ARM pode acabar sendo extinta
Autarquia criada na gestão Roberto Naves não avançou em resultados e está na berlinda, sem Presidência desde abril


Criada na gestão de Roberto Naves (Republicanos) com a missão de fiscalizar contratos estratégicos como os da Saneago e da Urban, a Agência Reguladora Municipal (ARM) nunca conseguiu cumprir, de fato, o papel para o qual foi concebida.
Com estrutura limitada, promessa de concurso público que nunca se concretizou e resultados aquém dos esperados, a autarquia hoje corre o risco real de ser extinta pela atual gestão.
Mesmo com autonomia legal, a ARM não avançou na fiscalização do contrato da Saneago — que ainda deixa bairros sem acesso pleno a saneamento — nem conseguiu enfrentar com firmeza os problemas do transporte coletivo.
Anápolis tem atualmente a passagem mais cara de Goiás, e a Urban cobra novo reajuste previsto em contrato. Enquanto isso, o prefeito Márcio Corrêa (PL) promete o contrário: reduzir a tarifa, estabelecer em lei a tarifa zero em domingos e feriados, e renovar a frota com apoio do PAC federal.
Um dos entraves enfrentados no início da atual gestão foi justamente a impossibilidade legal de demitir o presidente da ARM antes do fim do mandato, já que o cargo tem prazo definido por lei.
Por isso, Robson Torres — indicado ainda por Roberto — permaneceu no comando da autarquia mesmo após a mudança de governo, até o fim de seu ciclo em abril.
Desde então, quem responde interinamente é a controladora-geral Camila Cozac. Agora, Márcio busca um nome técnico e com capacidade de entregar resultados.
Mas, diante do histórico de baixa efetividade e limitações operacionais da ARM, ganha força internamente a possibilidade de sua extinção.
Rápidas apurou que se isso acontecer de fato, as funções de fiscalização devem ser redistribuídas para órgãos como a própria Controladoria e a CMTT, que já atuam em frentes semelhantes.
Ex-prefeito de Leopoldo de Bulhões inelegível por 8 anos
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás decidiu que Alécio Mendes (PL) está inelegível até 2033.
Prefeito de Leopoldo de Bulhões até o ano passado, ele foi definitivamente condenado por pedir votos durante o show da dupla Gian e Giovani na cidade.
A corte concordou com o juízo de primeira instância, que considerou o ato abuso de poder político e econômico.
Distribuidoras de bebidas podem fechar durante a madrugada em Goiânia
Os vereadores da capital que fazem parte da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) decidiram por maioria pela aprovação do projeto que impede o funcionamento de distribuidoras de bebidas durante à madrugada.
Proposto pelo Sargento Novandir (MDB), o texto terá deve ser submetido ao plenário em duas votações.
Se aprovado, vai direto para sanção do prefeito Sandro Mabel (UB).
Estagiários do CREAS de Anápolis estão sem receber bolsa
‘Muda gestão, mas os atrasos não’. É a queixa dos estagiários do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CRAS) de Anápolis.
Eles estão sem receber a bolsa referente a maio. Também reclamam que não há previsão para o pagamento.
Leandro Vilela vai priorizar agendas de rua em Aparecida de Goiânia
O prefeito de Aparecida de Goiânia tem saído mais nos últimos dias.
Após um início de gestão tensionado pela austeridade que implementou na Prefeitura de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB) vê a necesidade de retomar o contato com as ruas.
Entre os três candidatos à Prefeitura no último pleito, ele foi o que mais gastou sola.
Agora, além de querer ouvir populares e representantes da sociedade civil organizada, o prefeito também quer atualizar as demandas e prestar contas do que já foi possível fazer no município.
Nota 10
Para o deputado Antônio Gomide (PT) pela renovação da Frente Parlamentar em defesa da UEG. A iniciativa é apoiada por alunos, servidores e docentes da instituição.
Nota Zero
Para o Banco Central do Brasil. Contrariando expectativas, a instituição elevou para 15% a taxa de juros no país mesmo com a inflação e a atividade econômica desacelerando. É o maior percentual desde 2006.