Prefeitura de Anápolis pode aderir ao “consórcio do SAMU”, mas não pretende deixar bombeiros na mão
Márcio Corrêa deseja manter o atual efetivo, composto por militares da ativa e reserva, para garantir um socorro de rua exclusivo da cidade


A possibilidade que está sendo cogitada pela Prefeitura de Anápolis, de aderir ao Consórcio do SAMU, tem gerado apreensão entre servidores da saúde e também de militares do Corpo de Bombeiros que atuam nesse serviço na cidade.
Rápidas apurou que a possível mudança também tem gerado reticência por parte do prefeito Márcio Corrêa (PL) porque há pontos negativos e positivos que acompanham a decisão.
Apesar de ter sido dada quase como certa durante uma visita do Secretário Estadual de Saúde, Rasível dos Reis, o chefe do Executivo anapolino não quer perder 100% da autonomia sobre o socorro de rua.
Ao se tornar parte da Rede de Urgência e Emergência (RUE), a regulação das ambulâncias passa a ser do consórcio e não mais do município.
Até o momento, 60 municípios do Centro-Norte goiano já aderiram ao modelo.
Rápidas apurou que a participação no consórcio geraria para Prefeitura uma economia aproximada de R$ 600 mil aos cofres do município, montante que poderia ser redirecionado para outros setores da saúde como Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais.
Ou seja, do ponto de vista da gestão orçamentária ele é tentador.
Em caso de adesão, Márcio Corrêa deseja manter o atual efetivo do Corpo de Bombeiros, composto por militares da ativa e reserva, para garantir o socorro de rua exclusivo para Anápolis. Ou seja, eles não entrariam na regulação do consórcio.
É como se fosse a Força Tática Municipal. Os policiais que atuam no “terceiro batalhão” exclusivo da Prefeitura não podem ser deslocados pela corporação para ocorrências em outras cidades.
Renovação do pedido de calamidade da Prefeitura de Goiânia ficará para depois
Os deputados estaduais aprovaram, com 24 votos favoráveis, o LDO, que trata das diretrizes orçamentárias para 2026, com anuência do governador Ronaldo Caiado (UB), além de oficializar a adesão ao Propag, programa que vai “negociar” em regras especiais o pagamento de dívidas estaduais com a União.
Apesar disso, o pedido de calamidade pública da Prefeitura de Goiânia segue “parado” e deve ser apreciado pelos parlamentares nas próximas semanas ou só em agosto.
Cervejaria de Pirenópolis terá de expandir operação
Uma das mais famosas cervejarias de Pirenópolis chegou ao limite da capacidade da unidade atual, que frequentemente está lotada e atrai turistas de “todo canto”.
Por isso, estão preparando uma ampliação, que deve ocorrer na mesma rua onde está instalada. A mudança deve dar novo fôlego ao empreendimento e mais espaço aos cervejeiros.
Motoristas da Urban podem cruzar os braços a qualquer momento
Enquanto em Goiânia a greve dos motoristas do transporte coletivo, prevista para esta sexta-feira (27), foi adiada, em Anápolis a situação se aproxima de uma paralisação.
Isso porque, segundo a liderança sindical, uma contraproposta ainda não foi enviada aos motoristas e, caso essa proposta não seja satisfatória, os trabalhadores estão dispostos a cruzar os braços imediatamente.
Urban responde às ameaças e passa a bola para Prefeitura
“A lei determina que qualquer reajuste salarial à categoria dependerá de providências prévias por parte da Administração Pública Municipal”, cravou, em nota, o diretor da empresa, Carlos Leão.
A concessionária já acionou a gestão municipal para acompanhar as negociações em curso para garantir que o serviço, que é público, não seja totalmente paralisado e sem aviso-prévio à população.
Restaurante de sucesso cogita assumir ponto do Bar do Wallace
Um restaurante tradicional de Anápolis, que conta com unidade até em outra cidade, está cogitando assumir o ponto onde funcionava o Bar e Pastelaria do Wallace.
Quase um “patrimônio da boemia anapolina”, o Bar está prestes a fechar as portas e poderá passar por uma transformação. Segundo o empresário interessado, a ideia é manter vivas características tradicionais do estabelecimento.
Nota 10
Para Noite de Gala da Cultura Anapolina, que reuniu dezenas de fazedores culturais e prestigiou iniciativas que fazem a diferença na cidade.
Nota Zero
Para Câmara Municipal de Goiânia, que destinou quase R$ 1 milhão em uma emenda impositiva para um arraiá no Centro Cultural Oscar Niemeyer que teve apenas 120 pessoas.