Sem subsídio, dilema do transporte público de Anápolis só tende a piorar
Operação do serviço é cara e os que menos podem são os que pagam a conta e sofrem as consequências


Julho começa nesta terça-feira (1º) com a promessa do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Anápolis (SITTRA) de que os motoristas da Urban estarão com as mãos nos volantes dos ônibus e não mais cruzadas, como ocorreu no dia anterior.
E não era para ser diferente. Após ser deflagrada de surpresa, a greve rapidamente afetou o cotidiano da cidade e trouxe transtornos que ainda estão sendo calculados. No Centro de Anápolis, o comércio que já agoniza por motivos diversos se viu obrigado a fechar as portas mais cedo devido à falta de movimento.
Serviços públicos, sobretudo na área da saúde, também foram afetados. A própria Urban, que cambaleia para fechar as contas mesmo com a passagem mais cara do estado, também perdeu receita.
O Ministério Público de Goiás (MPGO) em conjunto com a Procuradoria da Justiça do Trabalho no estado investigarão por que o SITTRA deflagrou uma greve que ignorou todo ordenamento legal que obriga o sindicato a informar previamente o início do ato e garantir ao menos 30% do efetivo trabalhando.
Porém, nada disso muda a realidade dura de ser administrada pela concessionária e o poder público: sem subsídio, o custo da operação recai sobre as costas dos usuários pagantes — que na quase totalidade são os trabalhadores do comércio e da indústria.
A região metropolitana de Goiânia recebe subsídios governamentais para custear parte da tarifa. Sai do bolso da população via impostos, mas ao menos é mais sustentável e mais justo.
Alternativas existem. A vontade e coragem política de regulamentar o transporte por aplicativo e atualizar a distribuição das linhas é que talvez custem mais.
Nomeação de Vassil Oliveira agrada vereadores de Anápolis
Rápidas conversou com vereadores da Câmara de Anápolis sobre o anúncio do jornalista Vassil Oliveira para Direção de Comunicação da Casa.
A aceitação é ampla e a expectativa de que ele faça um bom trabalho também.
São grandes as expectativas de Leandro Vilela com novo distrito em Aparecida de Goiânia
Até dezembro o Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira (Dianot) precisa estar pronto e com a burocracia também já resolvida para instalação das primeiras indústrias no local.
É o que pediu o prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB).
O empreendimento está sendo construído na região Leste do município sob a tutela da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego). Espera-se gerar ali, no máximo da capacidade instalada, cerca de 30 mil novos empregos.
Falta de construções chama atenção em condomínio de Goianápolis
A propaganda fala que o Reserva 153, que fica na divisa de Goianápolis com Anápolis, é um sucesso de vendas.
Estranhamento não se vê construções de casas por lá. Rápidas apurou que não é por falta de documentação junto à Prefeitura da capital dos tomates.
Adesão a “Consórcio do SAMU” continua como pauta delicada
Espera-se para este mês de julho que o assunto “Consórcio do SAMU” seja mais debatido entre envolvidos e afetados em Anápolis.
E aí, leia-se, equipes de socorristas (médicos, enfermeiros e técnicos), motoristas e Corpo de Bombeiros.
Quem trabalha no serviço no município, seja estatutário ou ‘banco de horas’, estava tendo a sensação de retrocesso.
Autoridades do Governo de Goiás, da Prefeitura de Anápolis e vereadores da Câmara Municipal já buscam extintores para apagar possíveis incêndios sobre o tema.
A possibilidade de realização de Audiência Pública no Legislativo Anapolino também tem sido defendida por parlamentares ligados à saúde e servidores.
Nota 10
Para zeladoria da Prefeitura de Campo Limpo, que destoa de todas cidades vizinhas.
Nota Zero
Para o SITTRA. Iniciar uma greve sem aviso e reserva técnica determinada por lei é indefensável.