Sem subsídio, dilema do transporte público de Anápolis só tende a piorar

Operação do serviço é cara e os que menos podem são os que pagam a conta e sofrem as consequências

Samuel Leão Samuel Leão -
Sem subsídio, dilema do transporte público de Anápolis só tende a piorar
Ônibus da Urban em parada na Praça Bom Jesus. (Foto: Danilo Boaventura)

Julho começa nesta terça-feira (1º) com a promessa do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Anápolis (SITTRA) de que os motoristas da Urban estarão com as mãos nos volantes dos ônibus e não mais cruzadas, como ocorreu no dia anterior.

E não era para ser diferente. Após ser deflagrada de surpresa, a greve rapidamente afetou o cotidiano da cidade e trouxe transtornos que ainda estão sendo calculados. No Centro de Anápolis, o comércio que já agoniza por motivos diversos se viu obrigado a fechar as portas mais cedo devido à falta de movimento.

Serviços públicos, sobretudo na área da saúde, também foram afetados. A própria Urban, que cambaleia para fechar as contas mesmo com a passagem mais cara do estado, também perdeu receita.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) em conjunto com a Procuradoria da Justiça do Trabalho no estado investigarão por que o SITTRA deflagrou uma greve que ignorou todo ordenamento legal que obriga o sindicato a informar previamente o início do ato e garantir ao menos 30% do efetivo trabalhando.

Porém, nada disso muda a realidade dura de ser administrada pela concessionária e o poder público: sem subsídio, o custo da operação recai sobre as costas dos usuários pagantes — que na quase totalidade são os trabalhadores do comércio e da indústria.

A região metropolitana de Goiânia recebe subsídios governamentais para custear parte da tarifa. Sai do bolso da população via impostos, mas ao menos é mais sustentável e mais justo.

Alternativas existem. A vontade e coragem política de regulamentar o transporte por aplicativo e atualizar a distribuição das linhas é que talvez custem mais.

Nomeação de Vassil Oliveira agrada vereadores de Anápolis

Rápidas conversou com vereadores da Câmara de Anápolis sobre o anúncio do jornalista Vassil Oliveira para Direção de Comunicação da Casa.

A aceitação é ampla e a expectativa de que ele faça um bom trabalho também.

São grandes as expectativas de Leandro Vilela com novo distrito em Aparecida de Goiânia

Até dezembro o Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira (Dianot) precisa estar pronto e com a burocracia também já resolvida para instalação das primeiras indústrias no local.

É o que pediu o prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB).

O empreendimento está sendo construído na região Leste do município sob a tutela da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego). Espera-se gerar ali, no máximo da capacidade instalada, cerca de 30 mil novos empregos.

Falta de construções chama atenção em condomínio de Goianápolis

A propaganda fala que o Reserva 153, que fica na divisa de Goianápolis com Anápolis, é um sucesso de vendas.

Estranhamento não se vê construções de casas por lá. Rápidas apurou que não é por falta de documentação junto à Prefeitura da capital dos tomates.

Adesão a “Consórcio do SAMU” continua como pauta delicada 

Espera-se para este mês de julho que o assunto “Consórcio do SAMU” seja mais debatido entre envolvidos e afetados em Anápolis.

E aí, leia-se, equipes de socorristas (médicos, enfermeiros e técnicos), motoristas e Corpo de Bombeiros.

Quem trabalha no serviço no município, seja estatutário ou ‘banco de horas’, estava tendo a sensação de retrocesso.

Autoridades do Governo de Goiás, da Prefeitura de Anápolis e vereadores da Câmara Municipal já buscam extintores para apagar possíveis incêndios sobre o tema.

A possibilidade de realização de Audiência Pública no Legislativo Anapolino também tem sido defendida por parlamentares ligados à saúde e servidores.

Nota 10

Para zeladoria da Prefeitura de Campo Limpo, que destoa de todas cidades vizinhas.

Nota Zero

Para o SITTRA. Iniciar uma greve sem aviso e reserva técnica determinada por lei é indefensável.

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