Anvisa enquadra mais quatro marcas e determina a retirada imediata de produtos do supermercado

Polpa de fruta, champignon, molho de alho e azeite estão entre os itens suspensos por apresentarem problemas em análises laboratoriais

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Anvisa enquadra mais quatro marcas e determina a retirada imediata de produtos do supermercado
(Foto: Reprodução)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da venda de produtos de quatro marcas que apresentaram resultados insatisfatórios em análises realizadas por laboratórios oficiais.

A decisão afeta lotes de polpa de fruta, champignon em conserva, molho de alho e azeite extravirgem, que deverão ser retirados imediatamente das prateleiras dos supermercados.

Entre os produtos, está a polpa de morango da marca De Marchi, no lote 09437-181, com validade até 1º de novembro de 2026.

Segundo a Anvisa, o item foi reprovado em teste de detecção de matérias estranhas, o que representa risco à saúde do consumidor. A determinação foi pelo recolhimento do lote e suspensão da comercialização, distribuição e uso.

Outro item interditado é o champignon inteiro em conserva da marca Imperador, fabricado pela Indústria e Comércio Nobre, no lote 241023CHI, com validade para outubro de 2026.

O produto apresentou quantidade acima do permitido de dióxido de enxofre, conservante que pode causar reações adversas em pessoas sensíveis à substância. O recolhimento imediato também foi determinado pela agência.

Também entrou na lista o molho de alho da marca Qualitá, fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos, referente ao lote 29, com validade até janeiro de 2026.

De acordo com o laudo técnico, o produto apresentou presença indevida de dióxido de enxofre em nível não permitido pela legislação. A Anvisa determinou a retirada do lote de circulação e proibiu sua venda e consumo.

Por fim, o azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos foi completamente proibido de ser comercializado no país. O produto foi considerado de origem desconhecida e não passou em testes de rotulagem e qualidade físico-química.

A medida atinge todos os lotes da marca, que agora está impedida de fabricar, importar, distribuir, vender ou divulgar o produto em qualquer meio. Esta é a 20ª marca de azeite alvo de restrição pela Anvisa somente em 2025.

As empresas se manifestaram após as medidas. A De Marchi afirmou que preza pela qualidade dos produtos e já está tomando as devidas providências, mantendo seu compromisso com o consumidor.

A Imperador Alimentos disse que recolheu o lote assim que foi notificada e que está colaborando com as autoridades para esclarecer o ocorrido.

Já a Qualitá informou que retirou o produto das lojas de todo o país, acionou o fornecedor responsável pela fabricação e está disponível para atendimento aos clientes por meio da Casa do Cliente.

A Vale dos Vinhedos, até o momento, não se pronunciou.

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