Justiça absolve motorista de aplicativo acusado de ‘complô’ com passageiro
Defesa sustentou que homem havia aceitado corrida para Santo Antônio de Goiás sem saber o que o cliente levava

O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) absolveu um motorista de aplicativo suspeito de se associar a um passageiro, que foi pego portando maconha durante uma corrida em Santo Antônio de Goiás, município localizado na Região Metropolitana de Goiânia.
A decisão é da juíza Renata Farias Costa Gomes de Barros Nacagami, da Vara Criminal de Goianira, conforme informado pelo portal especializado Rota Jurídica.
Na ação, o homem havia sido acusado de saber da presença do entorpecente no interior do automóvel, uma vez que haviam três porções em cima do banco.
Segundo a acusação, o trabalhador se associou ao passageiro, que ainda indicou a presença de mais drogas em um imóvel localizado em Goiânia, cidade a 27,9 km.
A magistrada, por sua vez, argumentou que o fato da maconha estar visível no banco do veículo não é suficiente para demonstrar a participação do motorista de aplicativo na conduta criminosa.
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Ela ainda destacou que o homem, durante todo o tempo, desde a própria abordagem até as audiências, negou estar ciente das drogas no interior do veículo.
O advogado ainda continuou, dizendo que ele trabalhava como motorista de aplicativo para complementar a renda e, ao aceitar a corrida para a cidade, não sabia que o passageiro carregava os entorpecentes, uma vez que o próprio somente prestou o serviço de transporte.
Com base nisso, a juíza definiu a absolvição do acusado, enquanto o passageiro, que assumiu ser o dono da maconha, foi condenado e teve a pena substituída por restritivas de direitos.
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