Curso de graduação em Inteligência Artificial: o que se aprende e por que está superando Medicina

Curso tradicional muito concorrido perde espaço na preferência de vestibulandos diante da ascensão tecnológica global

Magno Oliver Magno Oliver -
Curso de graduação em Inteligência Artificial: o que se aprende e por que está superando Medicina
Inteligência artificial (IA) (Foto: Ilustração/Freepik)

Há décadas que a busca por empregos com altas remunerações e responsabilidades cresceu significativamente entre os jovens brasileiros. A realidade da disputa nos grandes vestibulares escancara bem isso.

Assim, com a evolução da tecnologia e um mercado cada vez mais competitivo e digital, as prioridades acadêmicas passaram por mudanças.

Isso porque o curso que antes era o sonho de muitos vestibulandos, a Medicina, perdeu espaço para uma nova carreira: a graduação em Inteligência Artificial.

Curso de graduação em Inteligência Artificial: o que se aprende e por que está superando Medicina

A chegada da Inteligência Artificial (IA) na vida dos brasileiros mudou os rumos do mercado de trabalho no Brasil. Ela deixou de ser um conceito futurista e agora é realidade presente em quase tudo em nosso cotidiano.

De sistemas de recomendação em plataformas de streaming a diagnósticos médicos auxiliados por algoritmos, a IA transformou setores inteiros pelo mundo. E essa transformação vem criando uma demanda sem precedentes por profissionais especializados e capacitados.

E o que é a Inteligência Artificial?

A Inteligência Artificial é o campo da ciência da computação que busca desenvolver sistemas capazes de simular comportamentos humanos inteligentes. Isso inclui a capacidade de aprender com dados (aprendizado de máquina), tomar decisões com base em padrões, reconhecer imagens, interpretar linguagem natural e até criar conteúdos originais.

Essas tecnologias combinam matemática, estatística, lógica e programação para construir modelos que “pensam” e “aprendem”. A IA é aplicada em áreas como saúde, agricultura, transportes, segurança, indústria e, claro, tecnologia da informação.

As universidades já estão inserindo o curso de graduação em suas grades e com formação em quatro anos. A Universidade Federal de Goiás (UFG), por exemplo, foi uma das pioneiras na iniciativa.

Assim, a graduação traz fundamentos essenciais para construção de modelos que trazem estatística, programação e estruturação de dados, redes neurais, processamento de linguagem natural, banco de dados, entre outros. A formação é multidisciplinar e oferece alta empregabilidade, salários acima de R$ 12 mil e flexibilidade de atuação.

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Magno Oliver

Magno Oliver

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Escreve para o Portal 6 desde julho de 2023.

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