Usava cannabis para tratar meu útero e a experiência é maravilhosa, diz Gretchen

Por conta disso, ela afirma que não proíbe os filhos de experimentar alguma coisa

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Usava cannabis para tratar meu útero e a experiência é maravilhosa, diz Gretchen
Em uma das ocasiões, trabalhador teve que imitar a cantora Gretchen. (Foto: João Miguel Jr. / Globo)

LEONARDO VOLPATO

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Sem preconceito. É dessa forma que a dançarina e cantora Gretchen, 66, diz lidar com a cannabis. Em entrevista à revista Breeza que deve ser lançada nesta quinta-feira (18), ela afirma que já utilizou a planta de forma medicinal.

“Eu usava a cannabis para tratar meu útero. A minha experiência com a planta é maravilhosa”, diz ela, que precisou retirar o órgão em 2024 após uma condição chamada adenomiose.

“A cannabis medicinal é um grande achado na ciência mundial, e eu espero que as pessoas não deixem de experimentar por preconceito, porque usá-la dá uma grande liberdade”, diz.

A opinião de Gretchen, diz ela, foi reforçada depois que ela viu um caso de uma pessoa com Parkinson que não conseguia segurar um copo para tomar água. Após o tratamento, ela começou a viver uma vida normal. “Fiquei encantada, mais ainda do que eu já era. É muito legal, é muito perfeito.”

Por conta disso, ela afirma que não proíbe os filhos de experimentar alguma coisa. Segundo Gretchen, é mais fácil vivenciar dentro de casa do que fora dela.

“A minha filha [Valentina] agora tem 15 anos, e eu falo para ela: ‘vamos tomar uma cerveja juntas’? Eu prefiro que ela aprenda a beber socialmente comigo do que no meio da rua”, conta.

Na visão de Gretchen, proibir o uso de alguma substância é incentivar a pessoa a fazer. “Quando você proíbe, a pessoa pensa: ‘bom, se proibiu é porque deve ser legal, deixa eu experimentar'”, diz.

À publicação, a dançarina ainda fala sobre seu casamento com o saxofonista Esdhras de Souza, 52. Segundo ela, a calma dele a fez amadurecer como pessoa.

“Ele é uma pessoa que fez com que eu me estabilizasse principalmente emocionalmente. Quando eu dava aquelas explosões, ele falava muito baixo comigo e eu morria de vergonha. Fui mudando por causa da paciência dele, da calma dele, do tom de voz.”

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