Após verificação técnica, polícia descarta que mulher vista na BR-414 é biomédica desaparecida

Trabalhos de buscas voltaram a ser direcionados para o ponto no qual Érika Luciana foi vista pela última vez

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Érika Luciana de Sousa Machado saiu de Olhos d'Água, em Alexânia. Ela foi vista pela última vez em Corumbá de Goiás.
Érika Luciana de Sousa Machado saiu de Olhos d’Água, em Alexânia. Ela foi vista pela última vez em Corumbá de Goiás. (Foto: Reprodução/O Popular)

Um dia após divulgar imagens de uma mulher que seria a biomédica Érika Luciana de Sousa Machado desaparecida desde sábado (1º), a Polícia Civil (PC) atualizou a informação de que, na realidade, se tratava de outra pessoa andando pela BR-414.

Após ser realizada uma verificação técnica, a corporação confirmou, nesta sexta-feira (07) que a mulher que aparece no vídeo não é a biomédica.

Dessa forma, os trabalhos de buscas voltaram a ser direcionados para o ponto no qual Érika foi vista pela última vez.

Com isso, as investigações se deslocaram para o leito do Rio Corumbá, em áreas de mata e de difícil acesso.

A ação é coordenada pelo Corpo de Bombeiros, apoiado pela Polícia Militar, com equipes de inteligência, drones e cães farejadores.

Em tempo

Érika saiu do distrito de Olhos d’Água, em Alexânia, por volta das 10h, dizendo que iria comprar ração para os cachorros e verificar o farol do carro, mas o veículo foi encontrado abandonado horas depois.

A profissional tem 1,63m de altura e cabelos pretos curtos. No momento do desaparecimento, usava blusa preta, calça jeans e tênis.

O irmão de Érika, Júlio César, explicou que ela bateu o carro no meio-fio, o que danificou a bomba de gasolina. A irmã então tentou contato com um mecânico, mas, pelo horário, não conseguiu.

O veículo ficou aberto, abandonado, e ela desapareceu a pé, apenas com a roupa do corpo.

De acordo com testemunhas, a biomédica chegou a conversar com moradores da região antes de sumir. Um homem diz ter tentado ajudá-la, indicando o contato de um mecânico.

A família sustentou que ela tem histórico de ansiedade, depressão e faz uso de medicamentos e, inclusive, estava em uma fase difícil e foi para a casa da minha mãe para descansar.

Qualquer informação que contribua com as buscas pode ser repassada pelo telefone (64) 99644-0099. Também é possível contatar o Disque Denúncia ou a Polícia Civil por meio do 197.

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Augusto Araújo

Augusto Araújo

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás, é editor do Portal 6. Já atuou em veículos como o Jornal Opção e tem experiência em assessoria de comunicação. Apaixonado por esportes, preza pela apuração rigorosa, pela clareza na informação e pelo compromisso com o interesse público.

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