País onde a ditadura reina impressiona com fachadas brancas, detalhes dourados e leis que desafiam a lógica
Fachadas imaculadas, leis incomuns, um país que exige respostas antes de revelar motivos

No coração da Ásia Central, o Turcomenistão revela-se como um dos regimes mais fechados do mundo, onde o aparato de poder se mistura com a grandiosidade arquitetônica.
A sua capital, Ashgabat, ostenta edifícios revestidos de mármore branco, domos dourados e monumentos monumentais que exibem o Estado como espetáculo visual.
As fachadas imaculadas não são mero capricho: são parte da estratégia de poder e construção de imagem do lugar. Sob a liderança de Saparmurat Niyazov e, depois, de Gurbanguly Berdimuhamedow, o país construiu palácios, avenidas amplas, espaços quase vazios de pedestres e a ordem estética virou lógica de Estado.
Essa combinação visual luxuoso + controle extremo reflete uma governança autoritária que mantém vastas áreas do território fora da atenção internacional.
O Estado monopoliza a mídia, restringe a liberdade de expressão, controla o acesso à internet e define regras de comportamento social que desafiam a lógica comum.
Para quem observa de fora, o Turcomenistão parece um país construído para exibir poder e ordem, mas a que custo? A beleza das avenidas brancas esconde uma realidade de uniformidade forçada, leis arbitrárias e um regime que transforma o espaço urbano em vitrine de autoridade.
O contraste entre o espetáculo visível e o dia-a-dia invisível torna o país um estudo de como arquitetura, estética e poder podem se unir para moldar uma sociedade inteira.
Na legenda, a postagem reforça: “Prédios brancos, leis estranhas, calor extremo e muitas particularidades bizarras. Uma ditadura com toques de egocentrismo.”
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