Cleópatra está mais perto da invenção do smartphone do que da construção das pirâmides
Comparação evidencia como grandes marcos históricos não estão tão afastados quanto parecem

Cleópatra viveu mais perto da invenção do smartphone do que da construção das pirâmides. A frase parece improvável, mas ajuda a dimensionar como nossa percepção do passado costuma ser distorcida quando pensamos no Egito Antigo como um bloco único e contínuo.
Isso porque as Pirâmides de Gizé foram erguidas por volta de 2.500 a.C., no auge do Antigo Império. Já Cleópatra governou o Egito muito depois, entre 51 e 30 a.C., durante o período helenístico, separada das pirâmides por mais de 2.400 anos.
Ou seja, da morte de Cleópatra até hoje, há 2 mil anos de distância, o que a coloca cronologicamente mais próxima da invenção do smartphone, em 2007, do que dos faraós que mandaram erguer as monumentais pirâmides.
O dado revela que o Egito de Cleópatra já era, para ela, uma “civilização antiga” cheia de ruínas, assim como Roma hoje nos parece distante.
Essa comparação também evidencia como grandes marcos históricos não estão tão afastados quanto parecem.
O tempo não se distribui de forma intuitiva: eventos que tratamos como igualmente remotos podem estar separados por milênios.
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