Organizar e limpar: por que o sucesso não nasce no improviso
Organizar e limpar não dão manchete. Mas sem isso, não existe desempenho sustentável

Depois de eliminar excessos, surge uma pergunta inevitável: o que fica, vai ficar onde? Aqui entram dois princípios centrais do método japonês: Seiton e Seiso — organização e limpeza. E não, isso não é sobre estética. É sobre eficiência.
Seiton é dar lugar certo ao que é importante. É saber onde estão suas prioridades, suas tarefas-chave, seus compromissos inegociáveis. Na prática, é transformar intenção em rotina. Quem não planeja a semana, vira refém do improviso.
Organizar é decidir antes. É não começar o dia perguntando “o que vou fazer hoje?”, mas afirmando “isso precisa ser feito hoje”. Empresas eficientes funcionam assim. Pessoas produtivas também.
Já o Seiso, o senso de limpeza, vai além da vassoura. É limpeza de processos, de comunicação, de relações desgastadas. Quantos ruídos atrasam decisões? Quantos conflitos não resolvidos drenam energia?
Ambientes limpos funcionam melhor porque os problemas aparecem mais rápido. O mesmo vale para a vida. Quando tudo está bagunçado, o erro se esconde. Quando está limpo, ele salta aos olhos e pode ser corrigido.
Medir, revisar e ajustar faz parte do jogo. Limpar é revisar. É perguntar toda semana: o que funcionou? O que atrapalhou? O que precisa ser corrigido agora, e não empurrado para depois?
Organizar e limpar não dão manchete. Mas sem isso, não existe desempenho sustentável. O sucesso não nasce do caos romantizado. Nasce da clareza.
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