No Natal, animal não é brinquedo: responsabilidade começa na escolha
Grande parte dos maus-tratos não começa com agressões, mas com o descaso diário

O período natalino é marcado por encontros, afeto e renovação de sentimentos. Mas também é uma época em que crescem as decisões impulsivas envolvendo animais, muitas vezes motivadas pela emoção do momento e não pela responsabilidade que essa escolha exige.
Cães e gatos não são brinquedos nem soluções temporárias para carência ou entretenimento. São vidas que sentem medo, dor, frio e criam vínculos. Quando o entusiasmo inicial passa, muitos acabam abandonados ou vivendo em situação de negligência, realidade que se repete todos os anos após as festas.
Grande parte dos maus-tratos não começa com agressões, mas com o descaso diário. Falta de cuidado, de atenção e de compromisso também machucam. O abandono, na maioria das vezes, acontece de forma silenciosa.
Como vereadora da causa animal, acompanho de perto os reflexos dessas escolhas impensadas em nossa cidade. Por isso, reforço a importância da conscientização e da adoção responsável, que exige preparo, tempo e compromisso ao longo de toda a vida do animal.
Neste Natal, que o amor seja consciente e duradouro. Animal não é brinquedo. É vida e merece respeito.






