Falsa grávida inventa história macabra de roubo de bebê para não perder o namorado
Ela mudou a versão do que teria acontecido três vezes e tentou até incriminar uma colega de trabalho
A auxiliar de serviços gerais, Maria Tânia da Silva, de 38 anos, terá de enfrentar a Justiça do Rio de Janeiro depois de arquitetar um plano para lá de maldoso para não perder o namorado. O caso foi revelado nesta sexta (09) pelo Jornal Extra.
Há nove meses, a mulher contou para o companheiro, identificado como Jandeílson Nascimento Hermínio, de 27 anos, que estava esperando um filho dele. Durante a falsa gestação, ganhou todo o enxoval da família do rapaz, como roupas, fraldas e até mesmo uma banheira.
No último dia 12 de junho, Maria fingiu ir à maternidade, enviou para o parceiro uma foto de bebê retirada da internet e depois, desesperada, disse para o homem que o recém-nascido havia morrido durante o parto e o corpinho não havia sido entregue.
Três dias depois, a auxiliar de serviços gerais foi orientada pelo namorado a registrar a morte do menino na delegacia. Lá, ela mudou a versão do caso e disse que uma colega de trabalho havia roubado a criança e desaparecido.
Ainda não satisfeita, decidiu alterar os fatos mais uma vez e alegou que teria doado o garotinho para uma mulher porque havia descoberto uma traição e queria se vingar do companheiro.
Por fim, ao prestar depoimento, Maria admitiu nunca ter ficado grávida e que inventou a história porque estava frustrada com o resultado negativo e acreditava que, se tivesse um filho, o parceiro continuaria o relacionamento com ela.
“É importante destacar que, diante da gravidade dos fatos apresentados na delegacia, diversas diligências foram implementadas. Então é necessário que as pessoas se conscientizem que mentir ao registrar uma ocorrência é crime e quem o comete deve ser punido com o rigor da lei” explicou o delegado Daniel Rosa, responsável pelo caso, ao Extra.
A auxiliar de serviços gerais será indiciada por denunciação caluniosa e estelionato.