Gabriel Medina se aproxima do pai após desentendimentos com familiares
Pai do surfista disse que eles conversaram, choraram muito e pediram perdão um ao outro pelos erros durante todos esses anos
O desentendimento entre Gabriel Medina, 27, com a sua mãe e outros familiares aproximou o surfista do pai biológico Cláudio Ferreira, após 20 anos de uma relação estremecida. A relação do tricampeão mundial de surf com a família tem sido marcada por desavenças e polêmicas desde que ele se casou em janeiro deste ano com a modelo Yasmin Brunet, 33.
Em entrevista ao blog Olhar Olímpico, do UOL Esporte, Ferreira falou que pela primeira vez em 20 anos eles vão passar o Natal juntos em família. Segundo ele, o beijo de feliz Natal não será dado em um encontro em frente ao portão. “”Só esse ano que ele veio falar comigo. Muitas das coisas que aconteceram, ele desconhecia, porque a mãe dele sempre falou muito mal de mim. E eu disse que a verdade é essa, essa, essa.”
O pai do surfista disse que eles conversaram, choraram muito e pediram perdão um ao outro pelos erros durante todos esses anos. “Ele falou: ‘Pai, me perdoa. Desculpa ter errado esses anos todos’. Eu, muitas vezes, pensei mal dele, achava que ele não queria me ver, mas era a Simone [Medina] fazendo as coisas por trás, e a gente era envolvido. Graças a Deus, permaneceu a verdade. Estamos vivendo a verdade hoje em dia”, disse Ferreira.
Mesmo com o filho famoso, Ferreira continua rodando Maresias de moto a trabalho, nunca viajou ao exterior e mora na casa herdada dos pais em uma área afastada da praia, em Maresias (litoral de SP). No mesmo local, mora a família de Felipe Medina, filho mais novo de Ferreira com Simone. No ano passado, Ferreira publicou fotos com os dois filhos e as noras no Instagram durante uma visita no dia dos pais.
A cunhada de Gabriel Medina, a influenciadora digital Bruna Bordini revelou em abril que ela e o marido foram expulsos da casa dos sogros, Simone e Charles Saldanha, em Maresias. A revelação foi feita nas redes sociais, após ser questionada por seguidores sobre a mudança na época para São José dos Campos (interior do estado).
“O jeito que saímos daqui nos doeu muito, ficamos sem casa, sem carro”, contou. “Preferimos mudar de cidade para ter uma vida nova, com mais paz, pelo bem de nossa saúde mental e, principalmente, da nossa filha, para ela crescer longe de tormentos.”
Ela explicou que o pior momento vivido no antigo lar foi “ser mandada embora da casa que morava com o marido e a filha no colo, sem ter feito nenhum mal”. “Nos expulsaram da casa e, como não era nossa, tivemos de sair”, afirmou. “Mudamos de cidade porque achamos melhor ficar longe de confusão.
Ela também contou o que causou a expulsão. “O motivo foi eu ter ficado em dúvida em não assinar minha carteira de trabalho, pois se eu não arrumasse ninguém de confiança [para cuidar da filha bebê], eu ia sair do meu trabalho para trabalhar em casa”, disse. “Isso foi inadmissível e gerou a expulsão. Fui tachada de folgada que não queria trabalhar. Hoje, trabalho em casa, do celular e ainda consigo cuidar da minha filha.”
Bordini também defendeu Yasmin Brunet, que é apontada por alguns como pivô de um suposto desentendimento entre Gabriel Medina e a família. O motivo da briga teria sido o casamento deles.
Em fevereiro, o casal parou de seguir os familiares dele nas redes sociais e vice-versa. Medina, inclusive, rompeu com o padrasto, Charles, que era seu treinador até pouco tempo atrás.
“A Yasmin é uma mulher que eu admiro muito, ela é uma pessoa boa, verdadeira e empática”, afirmou a concunhada. “Ela tem um papel importante e é do bem.”
No dia 20 de setembro, Simone Medina, 51, afirmou ao site F5 que o filho exigiu que ela e o seu marido renunciassem aos cargos que tinham no instituto que leva o nome do surfista.
A afirmação de Simone acontece em meio a boatos de que a instituição, que funciona em São Sebastião, no litoral paulista, teria sido fechada por ela. A informação, divulgada pelo jornal Metrópoles foi desmentida por Simone, que afirmou ter se afastado a pedido do filho.
“Não é verdade, e vocês devem perguntar para o Gabriel, ele era dono do instituto e eu apenas a presidente, afinal levava o nome dele, enquanto eu trabalhava voluntariamente. Aliás, Gabriel exigiu que eu e Charle [seu marido] renunciássemos aos cargos e nos proibiu de usar seu nome e imagem.”