Enfermeiros do Alfredo Abrahão entram em greve por tempo indeterminado
Profissionais reivindicam o pagamento de direitos trabalhistas e relatam medo de represálias
Enfermeiros do Hospital Alfredo Abrahão entraram em greve nesta terça-feira (02) por tempo indeterminado. A paralisação é em virtude dos débitos da Organização Social (OS) João Paulo II com os profissionais da unidade.
Entre as reivindicações estão o pagamento retroativo do piso da enfermagem dos meses de fevereiro, março, abril e maio, além de débitos relativos a férias, ao 13º salário de 2023, acertos e recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Presidente do Sindicato de Enfermagem do Estado de Goiás (Sienf), Elcione Guimarães explicou à Rápidas que a Organização Social (OS) João Paulo II, que administra a unidade, não abriu diálogo com a categoria para resolver a situação.
“Eles não falam com o trabalhador, não falam com o sindicato. Não tem um responsável, ninguém fala nada. A gente vai manter a paralisação até que OS converse com a gente. Os trabalhadores querem que a OS pelo menos converse com eles”, afirmou Elcione.
Além de não receberem direitos trabalhistas, os enfermeiros estão com medo de serem demitidos. Profissionais ouvidos pela Rápidas disseram que estão sendo coagidos e que já houve demissão dos que encabeçam a greve.