“Não é possível a continuidade no Governo”, diz presidente Luiz Inácio Lula da Silva após Silvio Almeida ser acusado de assédio sexual

Presidente disse que vai se reunir com ministros antes de tomar decisão

Pedro Hara Pedro Hara -
Lula durante entrevista à Rádio Difusora. (Foto: Reprodução)

Lula (PT) cumpriu agenda em Goiânia na manhã desta sexta-feira (06), na qual participou da inauguração do BRT Norte-Sul. No entanto, antes da solenidade, deu entrevista à Rádio Difusora.

Na emissora, sugeriu que o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, não continuará na pasta após ter sido denunciado por importunação e assédio sexual. Uma das vítimas teria sido a ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial.

No entanto, Lula afirmou que Silvio terá o direito de se defender, mas que vai acionar a Polícia Federal (PF), o Ministério Público (MP) e a Comissão de Ética da Presidência da República para investigar as acusações.

“O meu governo tem como prioridade garantir que as mulheres se tornem parte integral da política nacional. Então, eu não posso permitir que haja assédio. Vamos investigar corretamente, mas acho que não é possível a continuidade no Governo, pois o governo deve manter seu compromisso com a defesa das mulheres e dos direitos humanos, diante de uma acusação de assédio”, ponderou o presidente.

Segundo Lula, antes de qualquer decisão, será realizada uma reunião com ministros, e posteriormente Silvio Almeida e Anielle Franco também devem ser ouvidos. A partir daí, haverá uma resolução.

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