Conheça a história do bailarino que teve a vida transformada depois de acidente

"Hoje Bruno é mais um trabalhador das artes que precisaria no momento de seu acidente, de apoio previdenciário e regulador de sua atividade"

Narelly Batista Narelly Batista -
Conheça a história do bailarino que teve a vida transformada depois de acidente
Anapolino Bruno Marcelino. (Foto: Reprodução)

Há dois anos, Bruno Marcelino se movimenta com o apoio de uma bengala e muita paciência. Bruno é bailarino desde que se entende por gente. Começou mais velho, como é a carreira da maioria dos homens no mundo da dança. Dançou em companhias importantes em Goiás, apresentou-se profissionalmente em montagens independentes e vinha consolidando a vida profissional e financeira a partir da arte.

Para quem dança, o seu instrumento de trabalho é o corpo e por isso, mantinha uma alimentação regrada, musculação e outras atividades que melhorassem seu desempenho. Tudo isso, claro, financiado pelo trabalho com a dança, mas um acidente em que quebrou o tornozelo, interrompeu a jornada ascendente que vinha cavando na dança.

Os aplausos cessaram. Silêncio e muito temor. Não tinha mais nada. Com o tempo, as reservas financeiras foram se diluindo e as alternativas de trabalho na sua área também. A família e o companheiro ajudaram o quanto puderam, mas também vivem situações difíceis. Um cenário que vem se arrastando sem muita motivação. Depois da cirurgia, Bruno viu seu quadro se agravar por causa de uma infecção. “Osteomielite”, diagnosticou o médico. Amputação foi um temor que ele tem afastado seguindo as orientações médicas.

Bruno sempre se observou a partir das telas, assistindo seu desempenho nos espetáculos. Percebendo a potência dos saltos e piruetas que belamente executava. Hoje a realidade é outra: vê no espelho o Bruno que sonha em voltar a dançar.

Bruno é mais um trabalhador das artes que precisou do Sistema Único de Saúde e “graças a Deus foi atendido”. Hoje Bruno é mais um trabalhador das artes que precisaria no momento de seu acidente, de apoio previdenciário e regulador de sua atividade. Isso ele não terá, precisa continuar passando o chapéu aguardando os aplausos de quem acredita na arte como atividades de valor e de geração de renda.

E você, como você viveria se precisasse deixar de trabalhar por dois anos?

Bruno Marcelino, o bailarino, tem recebido doações pelo Pix 75543060149

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