Entidade contabiliza 104 jornalistas assassinados no mundo em 2024, metade deles em Gaza
Depois do Oriente Médio, a segunda região mais perigosa para os jornalistas é a da Ásia-Pacífico

Sobre a concentração de mortes no território palestino, o secretário-geral da FIJ, Anthony Bellanger, disse que “o massacre que está ocorrendo perante os olhos de todo o mundo na Palestina”.
Desde 7 de outubro de 2023, quando membros do grupo terrorista Hamas realizaram ataques em território israelense, o número de jornalistas palestinos assassinados chegou a pelo menos 138, segundo a Federação.
Depois do Oriente Médio, a segunda região mais perigosa para os jornalistas é a da Ásia-Pacífico, com 20 profissionais de imprensa mortos, com seis assassinatos no Paquistão, cinco em Bangladesh e três na Índia. Na Europa, a Guerra da Ucrânia é a causadora de vítimas no continente, com quatro jornalistas assassinados em 2024, frente a 13 em 2022 e quatro em 2023.
A FIJ também registrou 513 jornalistas presos em todo o mundo, um forte aumento em comparação com 2023 (427) e 2022 (375). “Com 135 jornalistas presos, a China -incluindo Hong Kong- segue sendo a maior prisão do mundo para profissionais dos meios de comunicação”, afirmou o relatório.
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Enquanto isso, a guerra em Gaza continua. Ataques atribuídos a Tel Aviv em todo o território palestino mataram pelo menos 34 pessoas entre a noite de segunda (9) e a manhã desta terça (10), segundo médicos, enquanto tanques israelenses avançavam em áreas nas partes central e sul.