O Cerrado precisa de nós
Mais do que uma responsabilidade, proteger o meio ambiente é um ato de amor


O ano de 2024 nos fez sentir, de forma intensa, o peso das mudanças climáticas. O calor bateu recordes, rios secaram, incêndios avançaram sobre as cidades e enfrentamos tempestades cada vez mais violentas.
Tudo isso nos leva a uma pergunta importante: que planeta queremos deixar para as próximas gerações?
Na semana passada, participamos da Conferência Estadual do Meio Ambiente na Assembleia Legislativa de Goiás. Um momento de reflexão e compromisso. Como presidente da Comissão do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, reafirmamos nossa missão de enfrentar um dos maiores desafios do nosso tempo: o desmatamento do Cerrado em Goiás.
O Cerrado não é apenas um sistema biogeográfico, é a alma dos nossos rios, a nascente das águas que abastecem milhões de brasileiros. Sem água, não há agronegócio, não há agricultura familiar, não há vida. Protegê-lo é garantir que teremos futuro. Nosso trabalho na Assembleia Legislativa se dedica a fortalecer o combate ao desmatamento, impedir retrocessos na legislação ambiental e impulsionar políticas que valorizem a preservação.
Neste ano de 2025, o Brasil sediará a COP30, um evento que colocará o meio ambiente no centro do debate mundial. Mas a luta pela preservação não pode ficar apenas nas grandes conferências.
Cada um de nós tem um papel. Pequenas atitudes — como cuidar das nascentes, evitar o desperdício de água, plantar árvores e apoiar iniciativas sustentáveis — somam forças nessa caminhada. O Cerrado nos dá vida, sombra, água e alimento. O que estamos devolvendo a ele?
Mais do que uma responsabilidade, proteger o meio ambiente é um ato de amor. Amor pelo nosso estado, pelas futuras gerações e pelo planeta que nos acolhe. Seguimos juntos nessa missão, porque cuidar da natureza é cuidar de nós mesmos.