O futuro dos idosos e a integração das políticas públicas

Com o envelhecimento da população, as novas medicações e tratamentos que tem prolongado a vida, um novo cenário tem surgido na última década

Professor Marcos Professor Marcos -
Idosos
(Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Houve um tempo no qual se acreditava que ter filhos seria a garantia de proteção e cuidados na velhice, porém, os abrigos lotados tem mostrado que essa não é uma certeza. Vários ali constituíram família e se dedicaram por décadas a construção de uma família feliz.

Com o envelhecimento da população, as novas medicações e tratamentos que tem prolongado a vida e a redução da quantidade de filhos, um novo cenário tem surgido na última década – os idosos que residem sozinhos, sem vínculo parental ou em situação de abandono.

Para tanto, novos equipamentos públicos tem se tornado necessários para atender essa população. Em Anápolis temos o Hospital do Idoso, o Centro Dia e o Centro de Convivência do Idoso. O hospital é uma referência em atendimento, apesar da demanda crescente, o CCI é um sucesso, principalmente as tardes dançantes.

Já o Centro Dia não consegue atender toda a necessidade do município. São apenas 30 vagas, e sua localização numa ponta da cidade não ajuda os idosos das outras extremidades. Cabe ao poder público ampliar essa faixa de atendimento para idosos que conseguem seguir morando em suas residências, mas que precisam de acompanhamento diurno.

O caminho ideal é integrar os serviços para que o atendimento seja ampliado e diversificado, seguindo as políticas públicas referenciadas, mas gerando cada vez mais dignidade aos mais de 60 mil idosos que residem em Anápolis.

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