Peixe ‘mais perigoso do mundo’ pode conter mais de 70 parasitas e você deve tomar cuidado
Especialistas espanhóis classificaram um peixe que todo brasileiro gosta de apreciar como mais perigoso do mundo


Em receitas de pratos sofisticados de restaurantes, em forma de sushi, em ensopados, grelhados, entre outros, um peixe muito famoso entrou na mira de autoridades sanitárias do mundo todo.
Isso porque especialistas em segurança alimentar de alguns lugares do mundo emitiram alerta de preocupação de consumo com a qualidade de alguns peixes que chegam ao mercado. Um brasileiro chamou a atenção.
Assim, o salmão ganhou destaque lá fora por conta da forma como é produzido e processado em ambientes de aquacultura.
Peixe ‘mais perigoso do mundo’ pode conter mais de 70 parasitas e você deve tomar cuidado
Uma publicação do Jornal espanhol AS trouxe que especialistas espanhóis avaliaram o peixe como uma das carnes mais perigosas do mundo a se consumir. O motivo é a elevada taxa de presença de parasitas que fazem mal ao organismo.
Dessa forma, o AS revelou, por meio de análises, que o salmão brasileiro pode conter mais de 70 tipos diferentes de parasitas. A origem dessa contaminação tem a ver com o habitat natural do salmão nos primeiros anos do ciclo de vida.
Assim, é nessa fase que o peixe costuma viver próximo à costa marítima, lugar onde compartilha o espaço com outros animais marinhos. Os especialistas alertam que esses animais atuam como hospedeiros intermediários e contribuem para manter o ciclo de vida dos parasitas que acabam infectando os peixes.
Salmão de Viveiro
Criado em tanques de psicultura, o salmão de viveiro ganhou olhares de preocupação, pois esses peixes recebem alimentação por rações industrializadas à base de farinha de peixe.
Além disso, também se nutrem com diversos aditivos químicos, assim, isso tem favorecido a proliferação de parasitas e outros contaminantes.
Segundo o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) do governo brasileiro, a proliferação de parasitas na criação de peixes tem controle sistemático por produtores rurais. Assim, existe a prática do uso de antibióticos misturados à ração dos animais para equilibrar essa ação.
A Vigilância Sanitária segue alerta sobre as análises espanholas e reitera que é essencial saber distinguir o salmão selvagem do salmão de viveiro. Apesar das preocupações, o controle de qualidade segue rígido em restaurantes e o salmão continua sendo uma excelente fonte de proteínas de alto valor biológico.
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