Vitória do povo brasileiro
Quando o trabalhador respira, a economia também respira

Imagine começar o ano com a sensação de ter ganho um décimo quarto salário. Para milhões de brasileiros, essa é a realidade trazida pela nova faixa de isenção do Imposto de Renda, que passará a alcançar quem ganha até R$ 5.000 por mês.
Na prática, o que muda? Quem antes pagava cerca de R$ 312 por mês de imposto deixará de ver esse valor sair do contracheque. Em um ano, considerando o 13º salário, o ganho acumulado chega a mais de R$ 4.000 — equivalente a quase três salários mínimos. É como se o trabalhador conquistasse meses extras de renda.
Esse alívio tem efeito imediato, é o verdadeiro efeito ganha-ganha. O dinheiro que antes ia direto para os cofres públicos passa a circular no comércio, no supermercado, na farmácia, no transporte e na feira. Ganha o trabalhador, que tem mais folga no orçamento. Ganha o comércio, que vende mais. Ganha a indústria, que precisa produzir para atender à nova demanda. É o chamado poder multiplicador da economia: cada real que entra no bolso do cidadão movimenta o país.
Em estados como Goiás, a mudança deve beneficiar quase 900 mil pessoas, injetando mais de R$ 3,5 bilhões por ano na economia local. É um volume de recursos que não apenas melhora a vida das famílias, mas também ajuda a gerar empregos e a estimular novos negócios.
O mais interessante é que, embora pareça apenas um ajuste fiscal, a ampliação da isenção tem um significado maior. Ela devolve dignidade a quem trabalha e vive do próprio esforço. Permite que o salário seja usado para o que realmente importa: cuidar da casa, investir nos filhos e realizar pequenos sonhos.
Essa conquista é fruto da voz do povo brasileiro, que se fez ouvir nas ruas e nas redes. A força dessa mobilização se refletiu na votação unânime da Câmara Federal, reconhecendo a importância dessa medida do Governo Lula para a vida do povo brasileiro.
Quando o trabalhador respira, a economia também respira. É um ciclo virtuoso que fortalece o país de baixo para cima, começando pelo que há de mais essencial: o poder de compra das pessoas.