Motorista de aplicativo recebe mensagem de passageira e decide fazer corrida de graça
Pedido urgente mobiliza gesto de humanidade e gera debate online

Nas grandes cidades, onde carros circulam como formigas apressadas e poucas pessoas sabem o nome do vizinho, ainda surgem histórias que lembram que empatia não está fora de moda.
O transporte por aplicativo, que revolucionou a maneira como nos deslocamos, também se tornou palco de encontros improváveis — alguns tensos, outros emocionantes e, vez ou outra, verdadeiramente transformadores.
Foi o caso mostrado em um vídeo que viralizou no Instagram, trazendo um trecho de uma reportagem de televisão sobre um motorista brasileiro de 22 anos, segundo o conteúdo compartilhado.
Era para ser apenas mais uma corrida comum, entre tantas no aplicativo. Mas, assim que aceitou a chamada, o profissional recebeu uma mensagem que travaria qualquer tela de celular por alguns segundos:
“Moço, tu aceita corrida para eu pagar na próxima? Por favor, eu pago depois, preciso sair daqui, meu marido me bate”, dizia o texto enviado pela passageira, conforme apresentado na reportagem.
Motorista de aplicativo recebe mensagem de passageira e decide fazer corrida de graça
O jovem não pensou duas vezes. De acordo com a matéria exibida na TV, ele foi buscá-la imediatamente e garantiu que não cobraria nada pela corrida.
Em entrevista, explicou que jamais recusaria ajuda numa situação como aquela — afinal, ali não era apenas uma viagem, era um pedido de socorro.
Nos comentários da publicação que espalhou a história, muita gente parabenizou o motorista, destacando os desafios da profissão.
“Sou motorista, baita atitude e ainda somos mal vistos, e só olhar o tanto de motorista que morre”, escreveu um usuário do Instagram, demonstrando que dirigir para aplicativos pode significar viver perigos diários, segundo o próprio comentário.
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Outros internautas lembraram protocolos e alternativas possíveis.
“A 99 oferece corrida gratuita para direcionar mulheres à Delegacia da Mulher, porém poucas pessoas sabem disso”, afirmou outra pessoa, citando serviços já existentes na plataforma.
Houve também quem reforçasse a importância da polícia em situações de violência doméstica: “Infelizmente não iria, até mesmo porque polícia tá aí pra isso”, opinou um comentarista. Já outro sugeriu um desfecho imediato: “Eu iria com escolta da polícia e já fazia a corrida dela pra delegacia.”
O debate se espalhou junto com a história. No fim, mais do que a narrativa de um motorista disposto a ajudar, o episódio expôs uma realidade dura e urgente. E fez muita gente refletir: às vezes, um simples aceitar corrida pode significar dar a alguém a chance de escapar.
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