Maior museu do mundo levou 20 anos para ficar pronto e custou mais de US$ 1 bilhão, impressionando pelo tamanho e tecnologia

Museu monumental no Egito abriga mais de 100 mil peças, incluindo artefatos do faraó Tutancâmon, e redefine o conceito de museu moderno

Gabriel Yuri Souto Gabriel Yuri Souto -
Grand Egyptian Museum, maior museu do mundo
(Foto: Reprodução)

Nem todas as grandes obras nascem rápido. No Egito, um projeto levou duas décadas para sair do papel e se tornar realidade e o resultado impressiona até os visitantes mais experientes.

O Grand Egyptian Museum (GEM) é hoje considerado o maior museu arqueológico do mundo, uma verdadeira joia da engenharia moderna que une tradição, tecnologia e um investimento superior a US$ 1 bilhão.

Localizado entre o Cairo e as Pirâmides de Gizé, o complexo ocupa uma área de mais de 480 mil metros quadrados, o equivalente a cerca de 70 campos de futebol.

O projeto começou em 2002 e enfrentou diversos atrasos por causa de crises políticas e econômicas, mas finalmente foi concluído, prometendo transformar o turismo no país.

Um acervo faraônico

O Grand Egyptian Museum abriga mais de 100 mil artefatos, cobrindo 5 mil anos de história do Egito antigo.

Entre as peças mais aguardadas estão os tesouros do faraó Tutancâmon, reunidos pela primeira vez em um mesmo local desde que foram descobertos em 1922.

faraó Tutancâmon no museu

(Foto: Reprodução/ National Geographic Brasil)

As exposições combinam recursos de realidade aumentada, iluminação controlada e salas climatizadas, projetadas para preservar objetos milenares sem perder o impacto visual.

Tudo foi planejado para proporcionar uma experiência imersiva, onde história e tecnologia se encontram de forma harmoniosa.

Um marco da arquitetura moderna

Assinado pelo escritório Heneghan Peng Architects, o museu chama atenção por sua fachada triangular e pela forma como se alinha visualmente com as pirâmides ao fundo.

Além disso, o prédio foi projetado para suportar o clima desértico e aproveitar a luz natural de forma controlada, reduzindo o consumo de energia.

O espaço conta com salões de exposição, laboratórios de restauração, auditórios, jardins e áreas interativas.

Estima-se que o museu receba até 5 milhões de visitantes por ano, consolidando o Egito como um dos principais destinos culturais do planeta.

Valor para entrar

A visita ao maior museu do mundo não é gratuita, mas o preço tem atraído turistas do mundo inteiro.

Para estrangeiros, o ingresso custa cerca de R$ 130. Já para moradores do Egito e de países árabes, o valor é reduzido para aproximadamente R$ 25.

O bilhete dá acesso a grande parte das galerias permanentes, que incluem as coleções de Tutancâmon e peças inéditas do Egito Antigo.

 

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Símbolo de herança e modernidade

Mais do que um museu, o Grand Egyptian Museum representa o reencontro do Egito com sua própria história.

Afinal, é uma obra que celebra o passado, mas olha para o futuro com tecnologia, inovação e uma escala nunca antes vista.

O país, que abriga algumas das civilizações mais antigas do mundo, agora exibe também um dos projetos arquitetônicos mais modernos do século XXI, um monumento que prova que, quando o tempo e a arte se encontram, o resultado é pura grandiosidade.

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Gabriel Yuri Souto

Gabriel Yuri Souto

Redator e gestor de tráfego. Especialista em SEO.

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