Cobra com mais de 13 metros supera sucuri e redefine o significado de gigante
Serpente colossal que viveu há 60 milhões de anos impressiona pela dimensão muito superior às maiores espécies atuais

Encontrar uma cobra grande já causa inquietação, mas nada se aproxima da grandiosidade da Titanoboa, uma serpente que transformou por completo a compreensão sobre o tamanho máximo que um réptil desse tipo pode atingir.
O animal viveu logo após a extinção dos dinossauros e dominava ambientes alagados da antiga floresta tropical sul-americana.
Com mais de 13 metros de comprimento e peso que ultrapassava uma tonelada, a Titanoboa é considerada a maior cobra que já existiu.
Ela se movia com facilidade por rios e pântanos quentes do Paleoceno, período em que o clima era mais propício ao surgimento de animais gigantes.
Uma dimensão que ultrapassa qualquer comparação
De acordo com estimativas citadas pela Encyclopedia Britannica, um exemplar adulto chegava a cerca de 13 metros de extensão e podia pesar quase 1.135 quilos.
Esses números superam com folga os das maiores cobras modernas. Mesmo as sucuris mais impressionantes, que raramente passam dos 9 metros, parecem pequenas diante do colosso pré-histórico, que praticamente dobrava essa marca.
Estudos apontam que a Titanoboa ocupava o topo da cadeia alimentar.
A National Geographic Espanha descreve que ela possuía hábitos semelhantes aos das sucuris atuais, mantendo o corpo submerso e aproveitando a camuflagem natural para surpreender presas. Entre elas estavam crocodilos antigos, peixes gigantes e outros animais robustos que habitavam a região.
A combinação de clima quente e ecossistemas ricos em água favoreceu o crescimento extremo dessa serpente, que evoluiu para dominar os ambientes alagados da época.
A história científica da Titanoboa começou em uma mina de carvão a céu aberto em La Guajira, na Colômbia. Em 2007, uma equipe de pesquisadores analisava fósseis de crocodilos, tartarugas e peixes quando encontrou uma vértebra de tamanho incomum.
Inicialmente acreditaram que o material pertencia a um crocodilo pré-histórico, mas análises detalhadas revelaram um achado muito mais raro: o fragmento era parte de uma cobra gigante nunca antes registrada.
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