João Gomes mais gastou do que arrecadou para pagar campanha; Roberto tem sobras de R$38 mil
A eleição já passou e agora, perdedores e ganhadores, tem de prestar conta do que receberam, quanto e com o que gastaram do limite total de R$580.879,93 mil (1º turno) e R$174.263,98 (2ºturno) autorizados pela Justiça Eleitoral em Anápolis.
Até o dia 22 de outubro João Gomes (PT) contratou R$519.526,29 mil de despesas, tendo recebido R$337.426,65 mil de recursos. Um déficit que se mantiver assim terminará em dívida de mais de R$182 mil.
Já o vencedor da disputa Roberto do Órion (PTB), até o dia 28 de outubro, contratou R$434.837,97 mil de despesas, com R$473.310,79 mil de recursos recebidos. Mantida essa situação, terá sobras de mais de R$38 mil.
Gastos semelhantes
A produção audiovisual de propaganda foi o item que mais consumiu recursos da campanha de ambos candidatos. Em seguida, vem a despesa com pessoal e impressão gráfica.
Todos os valores são disponibilizados pelo Divulga Contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ainda podem ser atualizadas. Os candidatos, partidos políticos e comitês financeiros devem prestar contas à Justiça Eleitoral até 30 dias após as eleições.
A ausência de prestação de contas à Justiça Eleitoral impede a diplomação de candidato eleito. Já o partido que deixar de prestar contas é penalizado com a suspensão do recebimento do fundo partidário.