Adhemar Santillo vê Lula e Bolsonaro disputando segundo tuno em 2018

Ex-prefeito qualificou um cenário assim como "tragédia" e disse que votaria 'em branco' ou no petista

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
Adhemar Santillo vê Lula e Bolsonaro disputando segundo tuno em 2018

Entrevistado do programa Roda de Amigos, da Rádio Imprensa, neste sábado (13), o ex-prefeito Adhemar Santillo (PSDB) vê Lula e Bolsonaro disputando o segundo turno das eleições presidenciais de 2018.

‘Se continuar esse clima ruim na política do país pode se repetir aqui no Brasil o que ocorreu neste ano lá na França: os políticos tradicionais ficando de fora e subindo para o segundo turno um neófito com alguém mais radical. Mas também pode acontecer uma tragédia que é termos o Bolsonaro e o Lula num segundo turno’, opinou.

Imediatamente questionado em qual dos dois optaria em duelo como esse, Adhemar disse que ‘restaria votar em branco ou no Lula’.

O ex-prefeito também acha que, se for candidato, o alcaide paulistano João Dória teria sim grandes chances de ser eleito.

Irmão contra irmão

Adversário até hoje do ex-prefeito Wolney Martins (PP), primeiro entrevistado do Roda de Amigos, Adhemar disse que disputou a eleição de 1996 para, sobretudo, se defender de calúnias.

‘O Wolney espalhou pela cidade inteira que tinha um caminhão de documentos contra mim, para me incriminar. Foi processado e condenado. Estou até hoje esperando esses documentos aparecerem’, ironizou.

Naquele pleito também estava na disputa Henrique Santillo, irmão mais velho de Adhemar. O ex-governador de Goiás amargou um quarto lugar e a pior derrota em toda sua vida pública.

‘Não foi bom aquilo’, reconhece Adhemar. ‘Eu havia chegado antes no Henrique e perguntado: você quer ser candidato? Se você for eu não saio. Ele havia dito que não, que tinha pendurado as chuteiras, como fez o Jânio Quadros. Mas aí depois que eu me lancei vi na capa do Diário da Manhã ele em uma entrevista dizendo que seria candidato. Fiquei arrasado, mas eu não podia recuar’, contou.

‘Acabou que na última semana, para o Pedro Canedo não ganhar, os eleitores do Henrique fizeram voto útil para mim, que tinha mais chances de ganhar’, complementou. Se faria tudo de novo? Adhemar disse que sim. ‘Eu precisava defender o meu nome’, justificou.

Num “bate bola, jogo rápido”, Adhemar Santillo disse o que acha de vários políticos locais e sobre Anápolis.

Henrique Santillo – Maior político que Goiás já teve.

Marconi Perillo – Um grande gestor.

Iris Rezende – Um líder, mas muito isolacionista.

Antônio Gomide – Alguém que teve muita facilidade com verbas, mas um político exclusivamente local.

Roberto Naves – Nosso futuro. Ele tem apenas cinco meses de governo, então não tenho condições de avaliar. Mas espero que faça um bom governo.

Wolney Martins – Meu adversário e alguém a quem ajudei a se eleger deputado.

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