Campanha quer estimular denúncia contra exploração sexual infantil em Anápolis

Ação é desenvolvida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social

Rafaella Soares Rafaella Soares -
Campanha quer estimular denúncia contra exploração sexual infantil em Anápolis

No dia 18 de maio comemora-se 0 Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Em Anápolis, três eventos ocorrem durante a semana para discutir o tema e promover a campanha “Faça Bonito. Proteja nossas crianças e adolescentes”.

O objetivo principal é estimular nas pessoas a coragem de denunciar casos de exploração, independendo do ambiente em que ela ocorrer.

As atividades começaram nesta segunda-feira (15), no Intercity Hotel. O seminário de discussão do tema foi realizado pelo Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) e recebeu autoridades como Conselho Tutelar, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Juizado da Infância e Juventude, Promotoria da Infância e Juventude, Delegacia da Infância e Juventude e Hospitais Municipal e Santa Casa.

Seminário discutiu exploração sexual de crianças e adolescentes. (Foto: Divulgação)

Nesta terça-feira (16), materiais educativos estão dendo distribuídos nas escolas da cidade.

Na quinta-feira (17) haverá ainda uma caminhada, a partir das 8h30, no Centro de Anápolis, que percorrerá as ruas Engenheiro Portela, Barão do Rio Branco e 15 de dezembro. O ponto de encontro será a Praça Americano do Brasil, onde haverá apresentações culturais e distribuição de panfletos.

18 de maio

A Lei Federal 9.970/2000 que instituiu o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes foi conquistada através de uma mobilização do movimento em defesa dos direitos das crianças e adolescentes em virtude de uma criança do Espirito Santo que, neste mesmo dia, foi sequestrada, espancada, estuprada, drogada e assassinada.  Enquanto o corpo só apareceu seis dias depois completamente desfigurado por ácido, os agressores nunca receberam punição.

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