Dos oito candidatos a deputado federal em Anápolis, apenas dois são milionários
Nome do Patriota na disputa, assim como o presidenciável Cabo Daciolo, declarou à Justiça Eleitoral não ter bens
Dentre os mais de 200 postulantes à uma das 17 cadeiras de Goiás na Câmara dos Deputados constam somente oito que nasceram ou se declaram ser de Anápolis, conforme levantamento realizado pelo radialista Lucivan Machado.
Segundo dados colhidos pelo Portal 6 no Sistema de Divulgação de Candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os candidatos têm patrimônio que varia de zero à R$3,4 milhão.
Jornalista e editor do semanário O Anápolis, Dilmar Ferreira (MDB), juntamente com o vocalista gospel Samuel Santos (PTC), dupla de Daniel, são os únicos milionários. O emedebista ostenta R$3.401.500,00, enquanto o cantor dispõe de R$2.780.000,00.
Em terceiro lugar está o candidato à reeleição Rubens Otoni (PT), que declarou R$906.862,32. Na sequência figura Valeriano Abreu (PODE), quarto colocado na última disputa pela Prefeitura de Anápolis, com bens avaliados em R$412.015,31, seguido de Dilvo Constantino (PSL), com R$230.000,00.
Éder de Paula Bento, do partido Novo, e o sargento militar da reserva Jayro (DC) são os que têm o patrimônio mais modesto: R$74.000 e R$ 6.000, respectivamente.
Lucas Morais (PATRI), empresário, de apenas 21 anos, assim como o correligionário Cabo Daciolo, que disputa à Presidência da República, declarou à Justiça Eleitoral não ter bens. Confira a lista completa:
Dilmar Ferreira (MDB) – R$3.401.500,00
Samuel Santos (PTC) – R$2.780.000,00
Rubens Otoni (PT) – R$906.862,32
Valeriano Abreu (PODE) – R$412.015,31
Dilvo Constantino (PSL) – R$230.000,00
Éder de Paula Bento (NOVO) – R$74.000,00
Sargento Jayro (DC) – R$6.000,00
Lucas Morais (PATRI) – Não declarou nenhum bem
Em tempo
Além do salário de R$33,7 mil, os deputados federais também têm direito a um auxílio-moradia no valor de R$4,3 mil. Todas as despesas hospitalares relativas a internação em qualquer hospital do País também são integralmente ressarcidas, caso não haja atendimento no serviço médico da Câmara.
Os parlamentares dispõe ainda de uma verba de R$97 mil mensais, destinada à contratação de até 25 secretários de gabinete.