As fotos que mostram destruição no Case após rebelião em Anápolis
Mudança de comportamento nos menores teria ocorrido quando começaram a aprender artes marciais. Servidores da unidade já foram feridos
Um principio de rebelião foi iniciado pelos internos do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Anápolis na tarde do último sábado (02), durante o banho de sol.
Conforme um servidor da unidade que prefere não se identificar, os menores infratores não só vandalizaram todo o espaço, quebrando janelas, cadeiras e bebedouros, como também renderam três agentes socioeducativos.
“Os internos de uma ala queriam tentar contra a vida de um adolescente de outra ala. Esse adolescente, inclusive, já rendeu uma servidora. O Case está sendo administrado por uma O.S que prioriza execução de atividades, como karatê, judô e futebol. Eles tentam fazer um trabalho pedagógico, mas não priorizam segurança e nem pedem opinião de quem está na linha de frente de execução. Não sabemos mais o que fazer “, detalhou ao Portal 6.
A confusão foi contida com apoio da Polícia Militar. Segundo o comandante do 4º BPM, major Bruno Alves, o fato de os internos estarem aprendendo diferentes tipos de luta está gerando preocupação nos funcionários.
“Os menores estão aprendendo a reagir. Um dos funcionários de lá levou um golpe de artes marciais. Depois do princípio da rebelião, dois pediram demissão porque já não aguentam mais”, disse.
Pelas rede sociais, o Sindicato dos Servidores do Sistema Socioeducativo do Estado de Goiás (Sindssego) publicou uma nota lamentando o ocorrido e pedindo mais respeito aos profissionais que atuam na área.
https://www.instagram.com/p/BtcDU7JFif9/
A reportagem do Portal 6 entrou em contato com a Secretaria Cidadã do Governo Estadual, que rege o Case de Anápolis, que informou por meio de nota que o adolescente que estava sendo ameado pelo grupo de menores infratores foi transferido e ninguém ficou ferido na ação.
Veja a nota na íntegra
Conforme solicitação da reportagem, a Secretaria de Desenvolvimento Social esclarece que não houve princípio de rebelião no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Anápolis, mas sim uma tentativa de motim entre adolescentes de facções rivais rapidamente contornada pela Polícia Militar do Estado de Goiás. Um dos envolvidos no episódio foi transferido para outra unidade socioeducativa. Nenhum servidor ou adolescente ficou ferido.