Moradores poderão fiscalizar a transformação do CAIS Progresso em UPA Norte
Autorização para íncio das obras foi assinada no local pelo prefeito Roberto Naves, que falou sobre o novo hospital municipal na região Leste e chamou o PT de "força do mal"
Foi assinada na manhã desta terça-feira (09), pelo prefeito Roberto Naves (PTB), a ordem de serviço autorizando o início das obras que adaptará o CAIS Progresso, na região Norte de Anápolis, em Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
O local estava interditado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) há um ano e, na época, gerou desgastes ao chefe do Executivo Municipal.
Esse episódio foi lembrado pelo pediatra Olegário Vidal, que trabalhava na unidade. O profissional qualificou o fechamento do CAIS Progresso como corajoso.
“Você teve a coragem de fechar um estabelecimento que estava em condições totalmente insalubre para a classe médica, funcionários e a população”, mencionou.
Mesma opinião tem o deputado estadual Amilton Filho (SDD). Segundo ele, da forma em que estava, a unidade “não oferecia condições de atendimento básico de saúde”.
Novo Municipal
Roberto utilizou parte de sua fala para destacar a retomada de obras paradas que recebeu da gestão anterior e anunciou que a cidade já está em conformidade com as exigências da secretaria do Tesouro Nacional para financiar a construção de um novo hospital municipal na região Leste da cidade.
A unidade, prometeu o prefeito, terá 110 leitos, mais que o dobro dos encontrados no Hospital Municipal Jamel Cecílio, da Vila Jussara, na região Central.
A transformação do CAIS Progresso em UPA Norte deve durar em torno de oito meses. “Quero a ajuda dos moradores para fiscalizar a obra”, pediu Roberto Naves.
“Forças do mal”
O prefeito chamou a oposição ao governo dele, liderada pelo Partido dos Trabalhadores, de “forças do mal” que só trabalham “pelo quanto pior, melhor”.
O petebista tambem aproveitou a ocasião para alfinetar o ex-prefeito e atual deputado estadual Antônio Gomide (PT), um dos que mais criticou o fechamento do CAIS Progesso e o processo de reestruturação da saúde no município.
“Fazer parque e pracinha com a economia crescendo a 6% é muito fácil. E mesmo com a economia crescendo a 6%, deixam ela quebrada”, disse.